domingo, 28 de maio de 2017

O QUE É O ESTRESSE?

Esta página se destina a divulgar informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os temas. O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, a qual deve ser feita por médicos e psicólogos.

                                                                     ♦♦♦

Tempo de leitura: 20 minutos.

♦♦♦

Neste post e nos próximos você verá as concepções atuais da ciência sobre o Estresse, seu conceito, causas, como fazer sua prevenção e como lidar com ele. No post atual você verá o que é o Estresse, seu elementos, as diferenças entre o estresse cognitivo e o excitativo, as fases do estresse, a diferença entre o agudo e o crônico, a importância das ameaças e desafios, bem como o que é a Resiliência.


                                                              ♦♦♦

O que é o Estresse?


O estresse é uma reação do organismo a mudanças provocadas por pressões externas ou internas sofridas pela pessoa. Durante o estresse surgem alterações corporais devidas à liberação de substâncias capazes de levar a diversas doenças. 

As pressões externas podem vir de responsabilidades no trabalho, de problemas no lar e na família, de questões sociais ou de problemas financeiros. As pressões internas podem vir de doenças ou de questões ligadas à personalidade, como perfeccionismo,  querer fazer tudo com pressa ou querer controlar o mundo.


       
           O Estresse é uma reação do organismo a mudanças externas ou internas.

                          Mudanças que causam estresse


Pressões Externas


Pressões Internas

No trabalho

Questões de saúde

Na família

Perfeccionismo

Sociais e financeiras

Querer controlar o mundo



      O Estresse é um mecanismo de adaptação benéfico, a princípio, podendo ter várias causas. A intensidade com que ele é percebido depende do valor atribuído pela pessoa à mudança ocorrida, e também do significado do estressor - o estresse sentido por alguém pela morte do pai ou da mãe é maior do que o sentido pela morte de um amigo.

     Mesmo mudanças geradas por fatos agradáveis como a alegria desencadeiam o estresse, pois exigem uma adaptação do organismo à nova situação. Há estresse no casamento que é desejado, no nascimento de um filho esperado ou numa promoção no trabalho. 

    As ações dos estressores durante o dia se somam, os efeitos dos pequenos estresses se acumulam e você deve estar atento para atuar preventivamente sobre eles.

                Durante as tempestades as pessoas podem ficar estressadas.

   Um exemplo de Estresse:
    
      Vanessa ia fazer prova de Matemática no ENEM e estava com medo pois não gostava da matéria. Na véspera passou o dia revendo os assuntos, ansiosa e quase não comeu. Estudou até de madrugada e dormiu um sono agitado. Acordou às seis horas e saiu em jejum para a prova.       
      Quase chega atrasada e entrou na sala com o coração disparado, falta de ar, dor nos ombros e nas pernas, mãos frias, suando. Sentou-se, recebeu a prova e começou a ler: não entendeu nada pois não se lembrou do que tinha estudado. Teve uma tremedeira, bateu no choro e entregou a prova em branco.

   Vanessa teve uma crise de estresse agudo, desencadeado pelas mudanças e pressões que sofreu: pelo medo de Matemática, porque passou o dia estudando sem parar, porque não comeu, porque dormiu pouco. Estas mudanças somadas produziram um estresse agudo.

                Vanessa teve estresse agudo devido à soma de vários estressores. 


Quais os componentes do Estresse?

     Numa situação estressante atuam três fatores:

     ● o estressor, que é o agente causador do estresse;
a percepção mental da situação e
a reação do corpo à pressão sofrida.

A ação do estressor geralmente você não pode controlar e o que pode fazer é a prevenção do estresse, como verá em um post seguinte. A reação do seu corpo é automática e você não pode atuar diretamente sobre ela e o que pode fazer é usar algumas técnicas que interferem nos efeitos nocivos do estresse sobre o organismo. Pode praticar a Plena Atenção, o  relaxamento muscular, sorrir ou comer alimentos antioxidantes, para contrabalançar os efeitos químicos do estresse.

     Muitos dos estresses vêm junto com uma emoção, principalmente o medo e a raiva, porque o estresse cria condições para a reação corporal da emoção, fazendo surgir os elementos necessários para sua expressão. Para haver fuga no medo, ou agressão na raiva, são necessárias as substâncias produzidas pelo estresse.


   Que é o Estresse de Cognição?

     Vivendo uma situação difícil em seu dia normal, você pode encará-la como uma ameaça ou como um desafio, devendo identificar as dificuldades que terá e os recursos que tem para resolvê-la. Se você não tiver os recursos necessários para enfrentar a situação poderá ter um estresse de cognição, relacionado com seu pensamento. Como quando você tem uma conta para pagar e não tem dinheiro. Mas se você tem o dinheiro a dificuldade se transforma num desafio a ser vencido
  (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19735238).

     
                            Os pesquisadores podem ter Estresse de Cognição,
                            causado pelos desafios que surgem em suas pesquisas.


          Quando você tem um objetivo como desafio e não tem os recursos necessários para enfrentá-lo, virá um estresse de cognição, como no caso de querer ajudar uma pessoa financeiramente e não ter o dinheiro necessário. Se o desafio é resolvido e a meta alcançada, vem a satisfação resultante da realização; mas se ele não é vencido, vem a raiva, frustração e culpa  (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19735238).


     Que é o Estresse de Excitação
?

     
     O Estresse de Excitação surge quando uma pessoa é ameaçada e  deve lutar ou fugir da ameaça, ocorrendo na raiva, medo e outras emoções. São estimulados o hipotálamo, a amígdala cerebral, hipófise, glândula suprarrenal e o sistema nervoso simpático, que produzem os hormônios do estresse, cuja finalidade é preparar para a luta ou para a fuga. O fígado libera mais glicose no sangue (para facilitar a contração muscular), a respiração fica acelerada, surgem palpitações e outros sinais.


          Numa corrida, o corredor está sob o efeito do Estresse de Excitação.

     
           
Inicialmente o estresse tinha por finalidade foi proteger os seres humanos contra as ameaças, permitindo sua fuga ou luta e garantindo a perpetuação da espécie. Este é o lado bom do estresse, que permite à pessoa fugir ou lutar. O homem moderno não precisa mais lutar ou fugir para preservar-se mas continua a ter as mesmas reações primitivas do estresse.

Agora a luta do ser humano é com os clientes, com os competidores, pela manutenção do emprego ou da empresa, e isto gera  estresse.Todas as pessoas, de qualquer condição social e financeira, estão expostas a ele, embora não haja praticamente luta corporal. A cada dia temos as reações corporais do estresse, que aceleram o ritmo do envelhecimento, se ele for continuado. 

             O estresse visava proteger os indivíduos contra as feras.

     O estresse crônico, seja ele cognitivo, emocional ou social, pode produzir envelhecimento rápido. Veja quantos conhecidos seus parecem mais velhos do que realmente são, porque têm uma vida muito estressada.

             Algumas pessoas parecem mais velhas devido à vida muito estressada.

      
      A Academia Americana de Médicos de Família acredita que mais de dois terços das consultas médicas são causadas pelo estresse, motivadas por falta de ar, dores musculares, ansiedade, depressão, nervosismo, dor de cabeça, indigestão, fadiga fácil, náuseas, etc.


  Sorrir é bom para quem está estressado?

   

      É, sim. Quando você ri o cérebro produz mais serotonina, dopamina e endorfinas, substâncias que produzem bem-estar, melhoram a saúde e  dão bom humor. Quando você sorri percebe melhor seu bem-estar e é fica mais lidar com o estresse, com as mudanças em situações difíceis e com os desafios (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2762283/).

Pesquisa feita por Kraft, em 2012, na Universidade de Kansas,  concluiu que o sorriso melhora o estresse e que sorrir ajuda o coração a recuperar-se mais facilmente dele; outra pesquisa, realizada em 2014 na Universidade de Loma Linda, constatou que diminuiu o cortisol na saliva de idosos saudáveis de 60 a 70 anos, depois que eles assistiram 20 minutos de filmes cômicos.


Quando você estiver estressado num engarrafamento de trânsito ou receber uma notícia desagradável, sorria, e você se sentirá relaxado, seu estresse  percebido diminuirá e seus batimentos cardíacos voltarão mais rápido ao normal.
       Sorria quando estiver estressada pois isto lhe fará bem.

      Quais as fases do estresse?

      
O pioneiro nos estudos do estresse, HansSelye, descreveu três fases nele:  alarme, resistência e exaustão. Na fase de alarme a pessoa sente mais energia devido à produção de adrenalina. Na fase de resistência, seu organismo resiste ao estressor e procura manter o equilíbrio. Na fase de exaustão a resistência do indivíduo diminui, ele perde a capacidade de reagir e seus órgãos mais vulneráveis ficam comprometidos, surgindo as doenças. 

      Fase de alarme ela começa quando o estressor atua no organismo e as glândulas supra-renais, localizadas próximas aos rins, liberam mais adrenalina, noradrenalina e cortisol, os "hormônios do estresse".


          Na fase de alarme há produção de mais adrenalina, noradrenalina e cortisol.

      No alarme aumenta a pressão arterial, a velocidade dos batimentos do coração e o açúcar no sangue (devido à ação do cortisol), que gera energia para o indivíduo lutar ou fugir. Os músculos se contraem, consomem mais oxigênio e ocorrem as alterações orgânicas indicadas na tabela abaixo.

Alterações na Fase de Alarme do Estresse


Ações da Adrenalina e Noradrenalina


Ações  do Cortisol

O coração acelera.

Aumenta o açúcar no sangue.

Pressão arterial aumenta e músculos se contraem.


Facilita a contração muscular.

      
     Fase de resistência  nela aumenta o cortisol e o ácido clorídrico (capaz de produzir úlceras do estômago e duodeno), e diminui a atividade dos leucócitos (ficando o organismo vulnerável às infecções). Aumentam os radicais livres ou oxidantes (moléculas ou fragmentos delas em desequilíbrio elétrico) que são capazes de alterar várias substâncias orgânicas e de provocarem lesões e doenças nos tecidos.

Alterações na Fase de Resistência do Estresse


Aumentam

Diminuem

Cortisol

Defesas orgânicas

Radicais livres, oxidantes e ácido clorídrico

Leucócitos



     Fase de exaustão nesta fase o organismo não se defende mais: não produz hormônios, leucócitos e antioxidantes para defender-se e se entrega. A adrenalina, inicialmente benéfica, passa a ser nociva e   aumenta a pressão arterial, podendo levar ao derrame cerebral.

     O que é o Estresse Oxidativo?

      
     As enzimas antioxidantes são defesas do organismo com a finalidade de neutralizar os radicais livres e as Espécie Reativas de Oxigênio, que são formas de oxigênio com poder oxidante. Quando estas enzimas não conseguem neutralizar os efeitos dos oxidantes surge o Estresse Oxidativo, forma de estresse que age no citoplasma e núcleo das células produzindo diversas modificações, inclusive no DNA e nos genes.

     Estão entre as enzimas antioxidantes a dismutase  superoxidase, a glutatione peroxidase e as catalases, e a ação delas é auxiliada por diversos minerais como o selênio,  ferro,  cobre,  zinco, e  manganês. Daí a importância  da ingestão destes elementos na alimentação diária, para manter eficazes os mecanismos de defesa antioxidantes. Na profilaxia do estresse é importante também a ingestão diária de frutas e vegetais contendo as vitaminas E, A e C, castanha do Pará, além de outras fontes de vitaminas,como veremos em um post posterior.

     O estresse oxidativo demorado pode levar ao envelhecimento precoce da pessoa e a várias doenças como o infarto do coração, hipertensão arterial, derrame cerebral, câncer, doenças do fígado, doenças neurológicas e outras que são referidas no quadro abaixo (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5090085/).

     

 O que é Resiliência?


A Resiliência é a capacidade que a pessoa tem de resistir ao estresse e voltar logo ao estado de equilíbrio. Na Física, a resiliência é a capacidade de um material de suportar pressão e voltar ao seu estado normal. É o que ocorre com uma vara usada por um atleta ao dar um salto em altura: ela se verga mas depois volta ao seu estado normal.


A resiliência psicológica é semelhante à resistência da vara
                     de um saltador, que volta ao estado normal após o salto.

       
As pessoas resilientes se recuperam mais facilmente das adversidades da vida, enquanto as outras menos resilientes se desmoronam com as dificuldades. As resilientes são flexíveis, aceitam melhor as mudanças, se adaptam facilmente às novas circunstâncias e têm esperança no futuro. Elas confiam que vão se recuperar, olhando as coisas pelo seu lado bom, enquanto as não resilientes acham que têm “ pouca sorte" e se maldizem ou botam a culpa do que ocorre nos outros. 

As pessoas resilientes têm esperança e olham as coisas pelo lado bom.


     Em 2015, a Resiliência foi considerada fundamental para o bem-estar da pessoa, no relatório da  Cúpula de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas. O relatório estabeleceu quatro características principais para o Bem-estar:

1) Resiliência;

2) emoção positiva sustentada;


3) prática da Plena Atenção e


4) empatia, altruísmo e comportamento pró-social (ou 

generosidade).

      
Os psicólogos acreditam que é possível cultivar a resiliência mudando o modo como pensamos sobre a adversidade, olhando-a com otimismo e vendo seu lado bom.  A Associação Americana de Psicologia considera os seguintes comportamentos úteis para melhorar a Resiliência:

1. Ter bom relacionamento com familiares, amigos e pessoas próximas;

2. Não ver as crises como problemas insuperáveis;

3. Aceitar que as mudanças fazem parte da vida.

4. Perseguir sempre seus objetivos.

5. Cultivar uma visão positiva de si mesmo. 

6. Manter sempre acesos a esperança e o otimismo

      Em posts futuros você verá como avaliar e desenvolver sua Resiliência, e como cultivar a Empatia, a Esperança, o Otimismo e a Generosidade. Quanto à a Plena Atenção, que é outro elemento do bem-estar, você a encontrará no post “ Como praticar a Plena Atenção”.

      
 RESUMO

1. O estresse é uma reação do organismo a mudanças provocadas por pressões externas ou internas sofridas pela pessoa. Surgem alterações corporais graças à liberação de substâncias que produzem modificações que podem levar a doenças. As pressões externas podem vir do trabalho, do lar e da família, de relacionamentos sociais ou financeiros, e as pressões internas podem vir de doenças ou do perfeccionismo, pressa em cumprir as obrigações e outras.

2. O Estresse é uma resposta às mudanças em nossa vida e um mecanismo de adaptação às novas situações. A intensidade com que é percebido depende do valor atribuído pela pessoa à mudança. Mesmo as geradas por fatos agradáveis podem desencadear estresse.

     3. Numa situação estressante há três fatores: o estressor, que é o agente causador do estresse; a percepção mental da situação e a reação do corpo à pressão sofrida. A intensidade do estresse percebido varia de pessoa para pessoa e depende do tipo do estressor, do seu significado para a pessoa e da forma com que ela lida com a situação. É frequente o estresse vir junto com uma emoção, principalmente o medo e a raiva.

4.  Há dois tipos de estresse, o de cognição e o de excitação. O de cognição ocorre na mente e se relaciona principalmente com o pensamento, enquanto o de excitação ocorre no corpo, produzindo  reações corporais. Você terá estresse de cognição frente a uma ameaça ou desafio.

5. Selye descreveu três fases no estresse: de alarme, resistência e  exaustão. Na de alarme a pessoa sente mais energia devido à produção de adrenalina. Na de resistência, o organismo resiste ao estressor procurando manter seu equilíbrio. Na de exaustão a resistência do indivíduo diminui, ele não reage mais e surgem as doenças.

6. As enzimas antioxidantes são defesas do organismo para neutralizar os radicais livres e as Espécie Reativas de Oxigênio, Quando elas não conseguem neutralizá-los surge o Estresse Oxidativo, que produz modificações nas células, inclusive no DNA.

7. A Resiliência é a capacidade que a pessoa tem de resistir ao estresse e de voltar logo ao equilíbrio. Na Física a resiliência é a capacidade de um material de suportar pressão e voltar ao seu estado normal. É o que ocorre com uma vara usada por um atleta ao dar um salto em altura: ela se verga mas depois volta ao seu estado normal. Para cultivar a Resiliência você deve modificar o modo como pensa sobre a adversidade, olhando-a com otimismo e vendo seu lado bom. 


                                       xxx

Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e revisão do texto.
                                                    
                                        xxx 



Compartilhe e divulgue este Post para termos pessoas mais felizes, mais tranquilas e um mundo melhor!


                                         xxx

  
PRÓXIMO POST

No próximo post você verá quais as principais causas de estresse, devido a mudanças:na saúde, no trabalho, no lar, na família, em questões pessoais, sociais ou financeiras; quais as queixas mentais, emocionais, comportamentais, corporais e sociais de uma pessoa estressada. A diferença entre o estresse agudo e o crônico, e seus efeitos na nossa vida.


REFERÊNCIAS

        EPEL E.,Can meditation slow rate of cellular aging? Cognitive stress, mindfulness, and telomeres, Ann N Y Acad Sci. 2009 Aug;1172:3453, https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19735238 

ICHIISHI E., Oxidative Stress and Diseases: Clinical Trials and Approaches - NCBI, 2016.https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5090085/ 

SELIGMAN, M. ,Building Resilience - Harvard Business Review

https://hbr.org/2011/04/building-resilience

LIPP, M. http://www.estresse.com.br/publicacoes/o-modelo-quadrifasico-do-stress/

OLSZEVER, E., Estresse, Revista de Oxidologia, Mai/Jun 1997.

PELLETIER, K.R., Entre a Mente e o Corpo: Estresse, Emoções e Saúde, in Goleman, D. e Gurin, J., Equilíbrio Mente e Corpo, Campus, Rio de Janeiro, 1997.

SANTOS, J.O., Educação das Emoções –fundamentos e experiências., Faculdade Castro Alves, Bahia, 2009.

SANTOS, J.O., Educação Emocional na Escola – a Emoção na Sala de Aula, 2a ed., Faculdade Castro Alves, Salvador, Bahia, 2000.


IMAGENS: Pixabay. com