sexta-feira, 10 de junho de 2016

CIÊNCIA DA FELICIDADE


Esta página se destina a divulgar informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
    Os posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e médio além da publicação de vários livros e monografias sobre os temas. 
    O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, a qual deve ser feita por médicos e psicólogos.

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Neste post você verá o conceito científico de Felicidade, o que é a Ciência da Felicidade e como fazer sua medida; o resultado de pesquisas recentes sobre a Felicidade, quais suas características, onde você deve  procurá-la e  como ela pode influenciar sua vida. Saberá os fundamentos neurocientíficos para a busca da felicidade e como aprender a ser feliz.



Acreditamos que a sabedoria maior está em cultivar o bem estar, a felicidade, em conhecer-se a si mesmo, prestar atenção ao  momento presente, controlar seus pensamentos, emoções e ações, além de saber esperar e tolerar. E usar a atenção como sentinela da mente para impedir a entrada de emoções negativas, pensamentos negativos ou divagações que tragam infelicidade.



O que é Felicidade?


      É possível você buscar de modo racional a felicidade, usando as pesquisas realizadas pelas neurociências e pela psiconeurobiologia. A Ciência da Felicidade utiliza conhecimentos científicos e é capaz de lhe orientar para concretizar seu desejo de ser feliz. Ela lhe orientará no que deve fazer afim de melhorar seu bem estar, e sistematizaremos estes conhecimentos neste post e no seguinte.

     Este estudo é uma contribuição para a Educação para a Felicidade.

     Para a ciência, a Felicidade é um estado da mente expresso por um sentimento de bem estar. Uma pessoa que está feliz se sente bem. Como um sentimento de bem estar, a felicidade está dentro de você e não em outro lugar. Ela não vem de fora, de alguma coisa espetacular que vai acontecer em sua vida, como por exemplo ganhar milhões na loteria. O sentimento de felicidade não é constante e durante o dia ele se alterna com momentos de mal estar e sofrimento. Por isso devemos buscar a felicidade praticando comportamentos diferentes, para nos sentirmos bem a maior parte do tempo possível, como você verá ao longo deste post e do seguinte.



          A felicidade é um sentimento de bem estar que está dentro de você
          e você deve procurá-la em si mesmo.

     A felicidade engloba estados em que a pessoa se sente satisfeita, tranquila, serena, feliz, jubilosa ou em êxtase. Quando você está feliz se sente seguro, satisfeito e mais leve. São termos relacionados com a felicidade a alegria, satisfação, prazer, deleite, euforia, diversão, regozijo, “sentir-se feliz pelos outros” e compartilhar com a alegria dos outros (Caruso,2007).


                     A felicidade engloba estados da mente em que você está
                     tranquilo, sereno, satisfeito ou em êxtase.

     A felicidade geralmente é acompanhada de emoções positivas, agradáveis e o psicólogo Paul Eckman constatou que ela é uma emoção básica dos seres humanos, e é universal, encontrada em todas as raças. Se a felicidade decorre de um amor correspondido, a pessoa ri o tempo todo, o coração bate mais depressa, a vida parece mais bela e ela sente grande energia circulando no corpo, fica cheia de vida e seus olhos brilham mais.

     A felicidade é uma potencialidade do ser humano, que pode ser desenvolvida através do cultivo da alegria, prazer, satisfação, tranquilidade e  serenidade, e pode e deve ser cultivada por você. A Educação visa desenvolver as potencialidades humanas e o cultivo da felicidade deve ser objeto dela e não apenas dos filósofos, poetas e músicos.

     Uma questão fundamental é responder à pergunta: o que é felicidade para você?  Como saber os estímulos que lhe fazem feliz? O que lhe dá satisfação e bem estar? Neste post e no seguinte lhe ajudaremos a encontrar respostas para estas perguntas.

     O que é a Ciência da Felicidade?
   O desenvolvimento da Ciência da Felicidade mereceu a atenção dos pesquisadores no final do século XX e hoje é um consenso a existência dela. Gilbert (2007), psicólogo da Universidade de Harvard, argumenta que experiências como a felicidade podem ser estudadas cientificamente, desde que possam ser medidas. A felicidade pode ser medida, quando exteriorizada por palavras, expressões corporais ou ações.

     Para Csikszentmihayi (1988), o que a pessoa vê, ouve, toca, saboreia ou sente o cheiro, bem como seus sentimentos e  pensamentos, são fontes de dados que permitem a construção da  Ciência da Experiência, baseada nestas informações. Um exemplo é a Optometria, que permite ao oculista prescrever lentes de contato e óculos  para seus clientes, baseado no que eles relatam.

     Como medir a Felicidade?
    Em  2001, Diener, da Universidade de Illinois, propôs a Escala de Satisfação com a Vida, em que a pessoa responde um questionário sobre suas emoções positivas (alegria, entusiasmo, satisfação, etc.) e negativas (tristeza, raiva, medo, preocupação, etc.), e em outro avalia sua vida (“ estou satisfeito ou insatisfeito”, “minha vida poderia estar melhor”, “ sou uma pessoa feliz”, etc.). A análise dos questionários permite saber seu bem estar, que varia numa escala de 1 a 7.

     Csikszentmihayi, em 1999, fez a avaliação  da satisfação de uma pessoa ao executar diferentes tarefas, com o “Método da Amostra de Experiência”. Ela avalia o grau de satisfação ao fazer coisas diferentes durante o dia, utilizando computadores portáteis, 7 a 8 vezes ao dia, das 8 às 22 horas, atribuindo valores de 1 a 7 à sua satisfação. Além disso a pessoa responde às seguintes perguntas: “que você está fazendo? Você gosta do que faz? Está sozinho ou com outra pessoa?”.

    
                     No “Método da Amostra de Experiência” a pessoa avalia
                     seu grau  de felicidade utilizando computadores portáteis.

     Kahneman (2007), da Universidade de Princenton, utilizou o “Método da Reconstrução do Dia, em que a pessoa relata suas atividades no dia anterior e os sentimentos que as acompanharam, registrando se estava feliz, triste, com raiva, tranquilo, impaciente, deprimido, aborrecido, cansado, etc. Seu bem estar é avaliado numa escala de 1 a 7. O método foi testado em 900 mulheres no Texas e as atividades relatadas em que elas eram mais felizes foram sexo, relacionamento social, relaxamento, rezando, meditando e comendo. Outras atividades referidas foram exercício físico, ver televisão, cuidar de crianças, cozinhar e arrumar a casa.

O que dizem as pesquisas sobre             Felicidade?

     Pesquisas de Martin Seligman (2004), mostraram que três fatores interferem na felicidade: um é o desejo da pessoa ser feliz, no qual você pode interferir e que contribui para a felicidade total com 35% a 42%. Outro fator é  ligado às circunstâncias que a pessoa vive, no qual você pode interferir também, e que contribui com um percentual entre 8 a 10% da felicidade total. Ele inclui uma vida social mais rica, ser casado ou solteiro, ter ou não religião, ter relacionamento romântico e trabalhar para ter mais ou menos dinheiro. A soma destes dois fatores representa 50% do total de felicidade que você pode ter.

    O terceiro fator está no código genético, e as tendências genéticas constituem cerca de 50% de nossas disposições de sermos mais tristes ou  alegres, termos mais medo ou coragem e sermos mais ou menos sociáveis. O fator genético contribui com a metade de nossa felicidade total.


                          Nossos cromossomas contribuem com a metade da
                          nossa disposição de sermos mais felizes.

     O gene responsável pelo bem estar foi relatado recentemente pelo pesquisador Jan-Emmanuel De Neve, em 2012, que descobriu uma tendência para relatar maiores níveis de felicidade nos indivíduos portadores de uma versão do gene que transporta a serotonina.

     Se você quiser e souber, pode ser mais feliz na sua vida, por isso vale a pena fazer um esforço para aprender os comportamentos que aumentam a felicidade e desenvolver as habilidades necessárias para praticá-los.

    Ninguém está condenado geneticamente a ser infeliz, pois cerca da metade dos fatores que interferem na felicidade dependem de seu desejo e de suas ações. Mesmo alguns componentes genéticos podem ser controlados, pois quem tem impulso para evitar o contato social, pode modificar esta tendência através do  autocontrole e ter mais relacionamentos. Csiskzentmihayli (1998) constatou em suas pesquisas que as pessoas mais sociáveis são mais felizes.

     Pesquisas comprovaram que ganhadores de loterias, durante algum tempo melhoraram seus humores e ficaram mais felizes, mas depois de cerca de um ano retornaram ao que eram: os tristes e deprimidos voltaram a ser tristes e deprimidos (Goleman, 2007). Segundo Clark , 2008, o efeito do aumento da renda é pequeno ou não é duradouro sobre a felicidade, e depois de algum tempo os níveis de felicidade tendem a voltar para seu ponto de "base", que depende das predisposições genéticas do indivíduo. É o caso dos ganhadores de loterias. 



                                     Alguém que ganha na loteria e têm tendências depressivas,
                                     depois de algum tempo volta a ser infeliz.

         

Porque você deve ter cuidado com as divagações?


      A divagação consiste em você pensar sobre coisas que não estão acontecendo no momento presente. Quando você não está concentrado em uma atividade, como ler um livro ou conversar com alguém, pode divagar  pensando no passado, nas preocupações que surgem, ou a planejar o futuro ou pode refletir sobre sua vida. Às vezes você está andando, comendo ou ouvindo música e seu pensamento está longe. Se a  divagação é sobre assuntos agradáveis ela traz bem estar, mas se os assuntos são desagradáveis surge mal estar.

     A divagação é útil para adquirir novos conhecimentos, quando refletimos sobre algo, para resolver problemas e ter novas ideias, mas na maioria das vezes as pessoas são infelizes quando divagam. O perigo da divagação é você ter pensamentos fora da realidade e pensar que são reais, como no caso de alguém que tem uma conta para pagar, não tem o dinheiro e passa a noite sem dormir pensando que ficará com o nome sujo, e no outro dia consegue o dinheiro ou negocia a dívida. Mas o mal foi feito, com o sofrimento durante a noite perdida. Nossos problemas na sua maioria são criados por nós mesmos. Como diz o provérbio: “Mente vazia, oficina do Diabo”.

     Killingsworth, da Universidade de Harvard, em 2012, constatou numa pesquisa  que durante cerca da metade do tempo em que você está acordado sua mente divaga. Foi usado um aplicativo da IPhone para coletar dados sobre os pensamentos, sentimentos e ações durante o dia de 2.250 participantes  e verificado que quando a pessoa fica acordada 16 horas por dia, passa cerca de 8 horas divagando.

     Foram feitas três perguntas: "Como você se sente agora?", para ser respondida numa escala de 0 (mau) a 100 (bem); outra pergunta foi "o que  faz agora?", e a terceira foi: "Você está pensando em algo diferente do que faz agora?", cuja resposta era dada em uma das seguintes opções: “não”; “sim, e é agradável”; “sim e não é agradável”;” sim, e é neutro”. As perguntas foram feitas quando eles andavam, comiam, faziam compras, assistiam televisão, e outras atividades.


                     A pesquisa foi feita quando as pessoas assistiam televisão,
                    andavam, comiam, faziam compras, etc.

     Conclusões da pesquisa: os participantes divagaram durante 46,9 % do tempo, em média, só não divagando durante o sexo, estando presente em todas as outras atividades. Em 42,5% dos participantes a divagação trazia  bem estar, se eles divagavam sobre temas agradáveis. 26,5 % dos participantes estavam infelizes ao divagar sobre temas desagradáveis e 31% estavam infelizes quando divagaram sobre temas neutros. Os pesquisadores estimam que a mente errante pode ser responsável somente por até 10 % da felicidade da pessoa.

                    A divagação pode trazer felicidade, mas só até 10%
                    da felicidade total.

      Os participantes disseram estar mais felizes quando faziam sexo, praticavam exercícios ou conversavam. E menos felizes quando descansavam, trabalhavam ou estavam no computador, e que as divagações eram mais frequentes quando estavam com tédio, estressados ou infelizes. Os pesquisadores concluíram que a divagação é causa da infelicidade e não sua consequência. E que somos mais felizes quando nosso pensamento está voltado para o que fazemos, mesmo cortando a grama, lavando pratos, varrendo a casa ou limpando o carro.

                  Você pode ser feliz cortando a grama, lavando pratos,
                   varrendo a casa ou limpando o carro.


     A pesquisa da Harvard confirma aquilo que as culturas orientais tradicionais dizem há milênios: as divagações desagradáveis são maléficas e portadoras de infelicidade e a felicidade está em viver o momento presente, o aqui e agora.

Quais as características da Felicidade?


     Não existem regras para transformar alguém numa pessoa feliz de uma hora para outra, num passo de mágica. Para você ter mais momentos felizes tem de fazer um esforço para conhecer-se melhor, e ter um desejo verdadeiro de querer mudar suas atitudes e hábitos. Precisa ter, além de  autocontrole, paciência, perseverança e tolerância consigo mesmo.

Não existem fórmulas milagrosas para trazer felicidade, mas 

afirmações que se seguem são válidas:

      
Não existe felicidade permanente - na vida nada é permanente e só a mudança é constante. Você não pode querer ter bem estar e ser feliz em todos os momentos da vida, pois a felicidade sempre se alterna com a tristeza e o sofrimento. Ao longo de sua vida, você terá momentos felizes e de sofrimento, devendo aceitá-los sem revolta, lembrando que em outro dia terá alegria e prazer.

Você pode aprender a ser feliz,  a ter mais momentos felizes, da mesma forma que aprendeu outras coisas na vida, pois as neurociências constataram que o cérebro humano pode aprender em qualquer idade. É verdade que se aprende mais na infância, mas é também verdade que o cérebro pode aprender coisas novas em idades avançadas, graças à “plasticidade cerebral”, à  capacidade que ele tem de se modificar.


Onde procurar a Felicidade?

      
    A felicidade é algo que pode e deve ser conquistada, desde que você saiba onde procurá-la e o que fazer para alcançá-la. Pesquisa de Damásio (2004) mostra que quando diferentes pessoas se sentem alegres e felizes, as regiões que são ativadas em seus cérebros são as mesmas, pois os cérebros reagem de forma semelhante quando sentem alegria, prazer e felicidade.

     Mas os estímulos capazes de produzirem felicidade variam de pessoa para pessoa, pois cada uma tem sua forma de reagir. Cada um tem sua forma de ser feliz e você deve identificar o que lhe faz feliz. Daremos a seguir exemplos de como a felicidade é atingida por estímulos diferentes:

                     O monge budista é feliz quando medita:



                                          Um pintor é feliz quando pinta um quadro:




                           A beata católica é feliz quando reza durante a missa:


                             
                              O cirurgião é feliz quando está na cirurgia:                                                                                     



                                A violinista é feliz quando toca seu violino:



                  O maestro é feliz quando rege a orquestra numa sinfonia que gosta: 



                                    O cientista é feliz quando pesquisa:



                     Quem gosta de pizza é feliz quando come uma gostosa:




                      Cada um tem seu modo de ser feliz!


Como a Felicidade influencia sua vida?


    Para Bárbara  Fredrickson as emoções positivas e a felicidade, além de trazerem satisfação e bem estar, expandem nossos pensamentos, ajudam a criar novas ideias e estimulam a solução de problemas. Elas nos fazem mais ousados, nos indicam o que devemos fazer e ajudam nos relacionamentos, pois quando outra pessoa nos vê sorrindo acha que estamos abertos e disponíveis para ela (Caruso,2007).
  

                     A felicidade expande nossos pensamentos e ajuda a criar novas ideias.

     
     O bom humor resultante da felicidade faz com que você utilize melhor seus pensamentos e as informações disponíveis, elaborando melhores soluções para os problemas, pois pensará com mais liberdade e planejará melhor. Ele torna as pessoas mais generosas, caridosas e amistosas. Mas cuidado que o humor feliz pode levar a um otimismo exagerado e resultar em maior número de erros nas tarefas, devido ao excesso de confiança que você passa a ter em si (Caruso, 2007).

     RESUMO

     1. A Felicidade é um estado da mente expresso por um sentimento de bem estar, e como um sentimento, ela está dentro de você e não fora. Ela não vem de fora, de alguma coisa espetacular que vai acontecer em sua vida, como por exemplo ganhar milhões na loteria. Como ela não é constante durante o dia, você deve praticar diferentes comportamentos para se sentir bem durante muito tempo.

     2. A Ciência da Felicidade se ocupa da medida do bem estar da pessoa, que pode ser exteriorizado sob a forma de palavras, expressões corporais ou ações. São dados que permitem a construção da  Ciência da Felicidade o que a pessoa vê, ouve, toca, saboreia ou percebe o cheiro, além de seus sentimentos e  pensamentos.  Uma forma de medir a felicidade é usando a “Escala de Satisfação com a Vida”, que considera as emoções positivas e negativas da pessoa, além de outros dados capazes de indicar seu nível de bem estar numa escala de 1 a 7.
     
3. Pesquisas mostraram que três fatores interferem na felicidade: um é o desejo da pessoa ser feliz, que contribui com 35% a 42% para a felicidade total. Outro é  ligado às circunstâncias que a pessoa vive, que contribui com um percentual entre 8 a 10% da felicidade total e inclui uma vida social mais rica, ser casado ou solteiro, ter ou não religião, etc. O terceiro fator está no código genético, que contribui com a metade da felicidade total.

4. Se você quiser e souber, pode ser mais feliz na sua vida. Vale a pena fazer um esforço para aprender como aumentar sua felicidade e desenvolver as habilidades necessárias para isso. Ninguém está condenado geneticamente a ser infeliz, pois cerca da metade dos fatores que interferem na felicidade dependem de seu desejo e de suas ações.

5. Não existem regras para transformar alguém numa pessoa feliz de uma hora para outra, num passo de mágica. Para você ter mais momentos felizes deverá fazer um esforço continuado para conhecer-se melhor e ter um desejo verdadeiro de querer mudar suas atitudes e hábitos. Precisa ter autocontrole, paciência, perseverança e tolerância consigo mesmo.  Não existem fórmulas milagrosas que tragam a felicidade, mas algumas afirmações valem para qualquer pessoa: não existe felicidade permanente e você pode aprender a ser feliz.

6. Pesquisa da Harvard constatou que durante cerca da metade do tempo em que você está acordado, sua mente divaga: se você fica acordado 16 horas por dia, passa cerca de 8 horas divagando. A pesquisa concluiu que os participantes divagaram durante 46,9 % do tempo, em média e que em 42,5% deles a divagação trazia  bem estar, quando divagavam sobre temas agradáveis. Se eles divagavam sobre temas desagradáveis 26,5 % dos participantes ficavam infelizes e 31% estavam infelizes quando o tema da divagação era neutro.


Agradecemos a valiosa colaboração  do Prof. Gilson Vieira, com sugestões e a revisão do texto.


 Compartilhe e divulgue este Post para termos pessoas mais felizes, mais tranquilas e um mundo melhor!

PRÓXIMO POST

     No próximo post você verá como cultivar a felicidade, através da pratica da Plena Atenção; do controle dos pensamentos, emoções, impulsos e desejos; cultivando a alegria, o bom humor e as emoções positivas; controlando as emoções negativas; cultivando relacionamentos agradáveis e o amor romântico; praticando o estado de fluxo e não se entregando a divagações dfesagradáveis. E também saberá de um dos mais recentes avanços da psicologia, a Terapia do Bem Estar, que utiliza como instrumento as emoções positivas.


REFERÊNCIAS


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DAMÁSIO, A. O mistério da consciência, Companhia das Letras, São Paulo, 2001.
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GILBERT, D. The science or happiness http://www.edge.org/3rd_culture/gilbert06/gilbert06_index.html, ,5.22.06 /3.21.07.
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SELIGMAN, M.E.P., Felicidade Autêntica, Rio de Janeiro, Objetiva, 2004.

IMAGENS :  Pixabay. com



     







    










                           

     

     

     


  

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