Esta página se destina a divulgar
informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em
livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina
e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de dezenas
de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e
médio além da publicação de vários livros e monografias sobre os temas.
O
material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade
terapêutica, a qual deve ser feita por médicos e psicólogos.
♦♦♦
Neste post você verá o conceito científico de
Felicidade, o que é a Ciência da Felicidade e como fazer sua medida; o resultado
de pesquisas recentes sobre a Felicidade, quais suas características, onde você deve procurá-la e como ela pode influenciar sua vida. Saberá os fundamentos neurocientíficos
para a busca da felicidade e como aprender a ser feliz.
Acreditamos
que a sabedoria maior está em cultivar o bem estar, a felicidade, em conhecer-se
a si mesmo, prestar atenção ao momento
presente, controlar seus pensamentos, emoções e ações, além de saber esperar e
tolerar. E usar a atenção como sentinela da mente para impedir a entrada de emoções
negativas, pensamentos negativos ou divagações que tragam infelicidade.
O que é Felicidade?
É possível
você buscar de modo racional a felicidade, usando as pesquisas realizadas pelas
neurociências e pela psiconeurobiologia. A
Ciência da Felicidade utiliza conhecimentos científicos e é capaz de lhe orientar para concretizar seu desejo
de ser feliz. Ela lhe orientará no que deve fazer afim de melhorar seu bem
estar, e sistematizaremos estes conhecimentos neste post e no seguinte.
Este estudo é uma contribuição para a Educação
para a Felicidade.
Para a ciência, a Felicidade é um estado da mente expresso por um sentimento de bem
estar. Uma pessoa que está feliz se sente bem. Como um sentimento de bem
estar, a felicidade está dentro de você e não em outro lugar. Ela não vem
de fora, de alguma coisa espetacular que vai acontecer em sua vida, como por
exemplo ganhar milhões na loteria. O sentimento de felicidade não é constante e
durante o dia ele se alterna com momentos de mal estar e sofrimento. Por isso
devemos buscar a felicidade praticando comportamentos diferentes, para nos
sentirmos bem a maior parte do tempo possível, como você verá ao longo deste
post e do seguinte.
A felicidade é um
sentimento de bem estar que está dentro de você
e você deve procurá-la em
si mesmo.
A felicidade engloba estados em que a pessoa se
sente satisfeita, tranquila, serena, feliz, jubilosa ou em êxtase. Quando você está feliz se sente seguro, satisfeito
e mais leve. São termos relacionados com a felicidade a alegria, satisfação,
prazer, deleite, euforia, diversão, regozijo, “sentir-se feliz pelos outros” e
compartilhar com a alegria dos outros (Caruso,2007).
A
felicidade engloba estados da mente em que você está
tranquilo,
sereno, satisfeito ou em êxtase.
A felicidade geralmente é acompanhada
de emoções positivas, agradáveis e o psicólogo Paul Eckman constatou que ela é uma emoção básica dos seres humanos, e é
universal, encontrada em todas as raças. Se a felicidade decorre de um amor
correspondido, a pessoa ri o tempo todo, o coração bate mais depressa, a vida
parece mais bela e ela sente grande energia circulando no corpo, fica cheia de
vida e seus olhos brilham mais.
A
felicidade é uma potencialidade do ser humano, que pode ser desenvolvida
através do cultivo da alegria, prazer, satisfação, tranquilidade e serenidade, e pode e deve ser cultivada por você. A Educação visa desenvolver as
potencialidades humanas e o cultivo da felicidade deve ser objeto dela e não apenas
dos filósofos, poetas e músicos.
Uma questão fundamental é responder à
pergunta: o que é felicidade para você? Como
saber os estímulos que lhe fazem feliz? O que lhe dá satisfação e bem estar? Neste post e no seguinte lhe
ajudaremos a encontrar respostas para estas perguntas.
O que é a Ciência
da Felicidade?
O
desenvolvimento da Ciência da Felicidade mereceu a atenção dos pesquisadores no
final do século XX e hoje é um consenso a existência dela. Gilbert (2007), psicólogo
da Universidade de Harvard, argumenta que experiências como a felicidade podem ser
estudadas cientificamente, desde que possam ser medidas. A felicidade pode ser medida, quando exteriorizada por palavras,
expressões corporais ou ações.
Para
Csikszentmihayi (1988), o que a pessoa vê, ouve, toca, saboreia ou sente o
cheiro, bem como seus sentimentos e
pensamentos, são fontes de dados que permitem a construção da Ciência da Experiência, baseada nestas informações.
Um exemplo é a Optometria, que permite ao oculista prescrever lentes de contato
e óculos para seus clientes, baseado no
que eles relatam.
Como
medir a Felicidade?
Em 2001, Diener, da Universidade de Illinois,
propôs a Escala de Satisfação com a Vida,
em que a pessoa responde um questionário sobre suas emoções positivas (alegria,
entusiasmo, satisfação, etc.) e negativas (tristeza, raiva, medo, preocupação,
etc.), e em outro avalia sua vida (“ estou
satisfeito ou insatisfeito”, “minha
vida poderia estar melhor”, “ sou uma
pessoa feliz”, etc.). A análise dos questionários permite saber seu bem
estar, que varia numa escala de 1 a 7.
Csikszentmihayi,
em 1999, fez a avaliação da satisfação de
uma pessoa ao executar diferentes tarefas, com o “Método da Amostra de Experiência”. Ela avalia o grau de satisfação ao
fazer coisas diferentes durante o dia, utilizando computadores portáteis, 7 a 8
vezes ao dia, das 8 às 22 horas, atribuindo valores de 1 a 7 à sua satisfação.
Além disso a pessoa responde às seguintes perguntas: “que você está fazendo? Você gosta do que faz? Está sozinho ou com outra
pessoa?”.
No
“Método da Amostra de Experiência” a pessoa avalia
seu
grau de felicidade utilizando computadores
portáteis.
Kahneman
(2007), da Universidade de Princenton, utilizou o “Método da Reconstrução do Dia”, em que a pessoa relata suas
atividades no dia anterior e os sentimentos que as acompanharam, registrando se
estava feliz, triste, com raiva, tranquilo, impaciente, deprimido, aborrecido,
cansado, etc. Seu bem estar é avaliado numa escala de 1 a 7. O método foi
testado em 900 mulheres no Texas e as atividades relatadas em que elas eram
mais felizes foram sexo, relacionamento social, relaxamento, rezando, meditando
e comendo. Outras atividades referidas foram exercício físico, ver televisão,
cuidar de crianças, cozinhar e arrumar a casa.
O que dizem as
pesquisas sobre Felicidade?
Pesquisas de Martin Seligman (2004),
mostraram que três fatores interferem na
felicidade: um é o desejo da pessoa ser
feliz, no qual você pode interferir e que contribui para a felicidade total
com 35% a 42%. Outro fator é ligado às circunstâncias que a pessoa vive,
no qual você pode interferir também, e
que contribui com um percentual
entre 8 a
10% da felicidade total. Ele inclui uma
vida social mais rica, ser casado ou solteiro, ter ou não religião, ter
relacionamento romântico e trabalhar para ter mais ou menos dinheiro. A
soma destes dois fatores representa 50% do total de felicidade que você pode
ter.
O
terceiro fator está no código genético,
e as tendências genéticas constituem cerca de 50% de nossas disposições de
sermos mais tristes ou alegres, termos
mais medo ou coragem e sermos mais ou menos sociáveis. O fator genético contribui com a metade de nossa felicidade total.
Nossos cromossomas contribuem com a metade da
nossa disposição de sermos mais felizes.
O
gene responsável pelo bem estar foi relatado recentemente pelo
pesquisador Jan-Emmanuel De Neve, em
2012, que descobriu uma tendência para relatar maiores níveis de felicidade nos
indivíduos portadores de uma versão do gene que transporta a serotonina.
Se você quiser e souber, pode ser
mais feliz na sua vida, por isso vale a pena fazer um
esforço para aprender os comportamentos que aumentam a felicidade e desenvolver
as habilidades necessárias para praticá-los.
Ninguém está condenado
geneticamente a ser infeliz, pois cerca da metade dos fatores que interferem na
felicidade dependem de seu desejo e de suas ações. Mesmo alguns componentes
genéticos podem ser controlados, pois quem tem impulso para evitar o contato
social, pode modificar esta tendência através do autocontrole e ter mais relacionamentos. Csiskzentmihayli
(1998) constatou em suas pesquisas que as pessoas mais sociáveis são mais
felizes.
Pesquisas
comprovaram que ganhadores de loterias, durante algum tempo melhoraram seus
humores e ficaram mais felizes, mas depois de cerca de um ano retornaram ao que
eram: os tristes e deprimidos voltaram a ser tristes e deprimidos (Goleman,
2007). Segundo
Clark , 2008, o efeito do aumento da renda é pequeno ou não é duradouro sobre a felicidade, e depois de algum tempo os níveis
de felicidade tendem a voltar para seu ponto de "base", que depende
das predisposições genéticas do indivíduo. É
o caso dos ganhadores de loterias.
Alguém que ganha na loteria e têm
tendências depressivas,
depois de algum tempo volta a ser
infeliz.
Porque você deve ter cuidado com as divagações?
A
divagação consiste em você pensar sobre coisas que não estão acontecendo no momento presente. Quando
você não está concentrado em uma atividade, como ler um livro ou conversar com
alguém, pode divagar pensando no passado,
nas preocupações que surgem, ou a planejar o futuro ou pode refletir sobre sua
vida. Às vezes você está andando, comendo ou ouvindo música e seu pensamento
está longe. Se a divagação é sobre assuntos agradáveis ela traz
bem estar, mas se os assuntos são desagradáveis surge mal estar.
A
divagação é útil para adquirir novos conhecimentos, quando refletimos sobre
algo, para resolver problemas e ter novas ideias, mas na
maioria das vezes as pessoas são infelizes quando divagam. O perigo da
divagação é você ter pensamentos fora da realidade e pensar que são reais, como
no caso de alguém que tem uma conta para pagar, não tem o dinheiro e passa a
noite sem dormir pensando que ficará com o nome sujo, e no outro dia consegue o
dinheiro ou negocia a dívida. Mas o mal foi feito, com o sofrimento durante a
noite perdida. Nossos
problemas na sua maioria são criados por nós mesmos. Como diz o provérbio: “Mente vazia,
oficina do Diabo”.
Killingsworth, da
Universidade de Harvard, em 2012, constatou numa pesquisa que
durante cerca da metade do tempo em que você está acordado sua mente divaga.
Foi usado um aplicativo da IPhone para coletar dados sobre os pensamentos,
sentimentos e ações durante o dia de 2.250 participantes e verificado que quando a pessoa fica
acordada 16 horas por dia, passa cerca de 8 horas divagando.
Foram feitas três perguntas:
"Como você se sente agora?",
para ser respondida numa escala de 0 (mau) a 100 (bem); outra pergunta foi "o que
faz agora?", e a terceira foi: "Você está pensando em algo diferente do que faz agora?", cuja
resposta era dada em uma das seguintes opções: “não”; “sim, e é agradável”; “sim e não é agradável”;” sim, e é neutro”.
As perguntas foram feitas quando eles andavam, comiam, faziam compras, assistiam
televisão, e outras atividades.
A pesquisa foi feita quando as pessoas assistiam televisão,
andavam, comiam, faziam compras, etc.
Conclusões da pesquisa: os participantes divagaram durante 46,9 %
do tempo, em média, só não divagando durante o sexo, estando presente em
todas as outras atividades. Em 42,5% dos
participantes a divagação trazia bem
estar, se eles divagavam sobre temas agradáveis. 26,5 % dos participantes
estavam infelizes ao divagar sobre temas desagradáveis e 31% estavam infelizes
quando divagaram sobre temas neutros. Os pesquisadores estimam que a mente
errante pode ser responsável somente por até 10 % da felicidade da pessoa.
A divagação pode trazer
felicidade, mas só até 10%
da felicidade total.
Os participantes disseram estar mais felizes quando
faziam sexo, praticavam exercícios ou conversavam. E menos felizes quando
descansavam, trabalhavam ou estavam no computador, e que as divagações eram mais
frequentes quando estavam com tédio, estressados ou infelizes. Os pesquisadores concluíram
que a divagação é causa da
infelicidade e não sua consequência. E que somos mais
felizes quando nosso pensamento está voltado para o que fazemos, mesmo cortando
a grama, lavando pratos, varrendo a casa ou limpando o carro.
Você pode ser feliz cortando a grama, lavando
pratos,
varrendo a casa ou limpando o
carro.
A pesquisa da Harvard confirma
aquilo que as culturas orientais
tradicionais dizem há milênios: as divagações desagradáveis são maléficas e
portadoras de infelicidade e a
felicidade está em viver o momento presente, o aqui e agora.
Quais as características da Felicidade?
Não existem regras para transformar alguém
numa pessoa feliz de uma hora para outra, num passo de mágica. Para
você ter mais momentos felizes tem de fazer um esforço para conhecer-se melhor,
e ter um desejo verdadeiro de querer mudar suas atitudes e hábitos. Precisa ter,
além de autocontrole, paciência, perseverança
e tolerância consigo mesmo.
Não
existem fórmulas milagrosas para trazer felicidade, mas
afirmações que se seguem são válidas:
Não existe felicidade permanente - na vida nada é
permanente e só a mudança é constante. Você não pode querer ter bem estar e ser
feliz em todos os momentos da vida, pois a
felicidade sempre se alterna com a tristeza e o sofrimento. Ao longo de sua vida, você terá momentos felizes e
de sofrimento, devendo aceitá-los sem revolta, lembrando que em outro dia terá alegria
e prazer.
Você pode aprender a ser feliz, a ter
mais momentos felizes, da mesma forma que aprendeu outras coisas na vida, pois
as neurociências constataram que o cérebro humano pode aprender em qualquer idade.
É verdade que se aprende mais na infância, mas é também verdade que o cérebro pode
aprender coisas novas em idades avançadas, graças à “plasticidade cerebral”, à capacidade que ele tem de se modificar.
Onde procurar a
Felicidade?
A
felicidade é algo que pode e deve ser conquistada, desde que você saiba onde
procurá-la e o que fazer para alcançá-la. Pesquisa de
Damásio (2004) mostra que quando
diferentes pessoas se sentem alegres e felizes, as regiões que são ativadas em
seus cérebros são as mesmas, pois os cérebros reagem de forma semelhante
quando sentem alegria, prazer e felicidade.
Mas os estímulos capazes de produzirem felicidade
variam de pessoa para pessoa, pois cada uma tem sua forma de reagir. Cada um tem sua forma de ser feliz e
você deve identificar o que lhe faz feliz. Daremos a seguir exemplos de como a
felicidade é atingida por estímulos diferentes:
O monge budista é feliz quando medita:
Um pintor é feliz quando pinta um quadro:
A beata
católica é feliz quando reza durante a missa:
O cirurgião é feliz quando está na cirurgia:
A
violinista é feliz quando toca seu violino:
O maestro é
feliz quando rege a orquestra numa sinfonia que gosta:
O cientista é feliz quando pesquisa:
Quem gosta
de pizza é feliz quando come uma gostosa:
Cada um tem seu modo de ser
feliz!
Como a Felicidade
influencia sua vida?
Para Bárbara Fredrickson as emoções positivas e a
felicidade, além de trazerem satisfação e bem estar, expandem nossos
pensamentos, ajudam a criar novas ideias e estimulam a solução de problemas.
Elas nos fazem mais ousados, nos indicam o que devemos fazer e ajudam nos
relacionamentos, pois quando outra pessoa nos vê sorrindo acha que estamos
abertos e disponíveis para ela (Caruso,2007).
A felicidade expande nossos pensamentos e
ajuda a criar novas ideias.
O bom humor resultante da felicidade faz com
que você utilize melhor seus pensamentos e as informações disponíveis, elaborando
melhores soluções para os problemas, pois pensará com mais liberdade e planejará
melhor. Ele torna as pessoas mais generosas, caridosas e amistosas. Mas cuidado
que o humor feliz pode levar a um otimismo exagerado e resultar em maior número
de erros nas tarefas, devido ao excesso de confiança que você passa a ter em si
(Caruso, 2007).
RESUMO
1. A Felicidade é um estado da mente
expresso por um sentimento de bem estar, e como um sentimento, ela está dentro
de você e não fora. Ela não vem de fora, de alguma coisa espetacular que vai acontecer
em sua vida, como por exemplo ganhar milhões na loteria. Como ela não é
constante durante o dia, você deve praticar diferentes comportamentos para se
sentir bem durante muito tempo.
2. A Ciência da Felicidade se ocupa da
medida do bem estar da pessoa, que pode ser exteriorizado sob a forma de
palavras, expressões corporais ou ações. São dados que permitem a construção
da Ciência da Felicidade o que a pessoa
vê, ouve, toca, saboreia ou percebe o cheiro, além de seus sentimentos e pensamentos.
Uma forma de medir a felicidade é usando a “Escala de Satisfação com a
Vida”, que considera as emoções positivas e negativas da pessoa, além de outros
dados capazes de indicar seu nível de bem estar numa escala de 1 a 7.
3. Pesquisas
mostraram que três fatores interferem na felicidade: um é o desejo da pessoa
ser feliz, que contribui com 35% a 42% para a felicidade total. Outro é ligado às circunstâncias que a pessoa vive,
que contribui com um percentual entre 8 a 10% da felicidade total e inclui uma vida
social mais rica, ser casado ou solteiro, ter ou não religião, etc. O terceiro
fator está no código genético, que contribui com a metade da felicidade total.
4. Se você quiser e souber, pode ser
mais feliz na sua vida. Vale a pena fazer um esforço para aprender como aumentar
sua felicidade e desenvolver as habilidades necessárias para isso. Ninguém está
condenado geneticamente a ser infeliz, pois cerca da metade dos fatores que
interferem na felicidade dependem de seu desejo e de suas ações.
5. Não existem regras para
transformar alguém numa pessoa feliz de uma hora para outra, num passo de
mágica. Para você ter mais momentos felizes deverá fazer um esforço continuado
para conhecer-se melhor e ter um desejo verdadeiro de querer mudar suas
atitudes e hábitos. Precisa ter autocontrole, paciência, perseverança e
tolerância consigo mesmo. Não existem fórmulas milagrosas que tragam a
felicidade, mas algumas afirmações valem para qualquer pessoa: não existe
felicidade permanente e você pode aprender a ser feliz.
6. Pesquisa
da Harvard constatou que durante cerca da metade do tempo em que você está
acordado, sua mente divaga: se você fica acordado 16 horas por dia, passa cerca
de 8 horas divagando. A pesquisa concluiu que os participantes divagaram
durante 46,9 % do tempo, em média e que em 42,5% deles a divagação trazia bem estar, quando divagavam sobre temas
agradáveis. Se eles divagavam sobre temas desagradáveis 26,5 % dos
participantes ficavam infelizes e 31% estavam infelizes quando o tema da
divagação era neutro.
Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, com sugestões e a revisão do texto.
Compartilhe e divulgue este Post para termos
pessoas mais felizes, mais tranquilas e um mundo melhor!
PRÓXIMO POST
No próximo
post você verá como cultivar a felicidade, através da pratica da Plena
Atenção; do controle dos pensamentos, emoções, impulsos e desejos; cultivando a
alegria, o bom humor e as emoções positivas; controlando as emoções negativas;
cultivando relacionamentos agradáveis e o amor romântico; praticando o estado
de fluxo e não se entregando a divagações dfesagradáveis. E também saberá de um dos
mais recentes avanços da psicologia, a
Terapia do Bem Estar, que utiliza como instrumento as emoções positivas.
REFERÊNCIAS
CARUSO,
D.,SALOVEY,P.,Liderança com Inteligência
Emocional, Liderando e Administrando com Competência e Eficácia,São Paulo, M.Books2007.
CSIKSZENTMIHAYI. M. ,
Csikszentmihayi, I. S., Experiencia
Óptima, Estúdios psicológicos del Flujo em la Consciência ,
Desclée de Brouwer, Bilbao, 1998a.
CSIKSZENTMIHAYI. M. , Aprender a Fluir, Editorial Kairós,
Barcelona, Espana, 1998b.
CSIKSZENTMIHAYI. M. ,, A descoberta do Fluxo, A Psicologia do
Envolvimento com a Vida Cotidiana, Rocco, Rio de Janeiro, 1999.
DAMÁSIO, A. O mistério da consciência, Companhia
das Letras, São Paulo, 2001.
DIENER,
E. Subjective well-being,
(2001), in Albuquerque A.S. et al., Desenvolvimento
de uma escala de bem estar subjetivo,Psicologia: teoria e pesquisa, Mai-Ago
2004, vol 20, n 2 , pp 153-164
GILBERT, D. The science or happiness http://www.edge.org/3rd_culture/gilbert06/gilbert06_index.html, ,5.22.06 /3.21.07.
KAHNEMAN, D The
new science or happiness, http://www
time.com/time/ptintout/0,8816,1015902,00.html,3,19,07
KLEIN S., A fórmula da Felicidade. 2ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
PETERSON,
C., SELIGMAN, M.E.P., Character
Strengths and Virtues, Oxford University Press, American Psychological
Association, New York, 2004.
SANTOS,
J.O., Educação Emocional na Escola – a
Emoção na Sala de Aula, 2a ed., Faculdade Castro Alves,
Salvador, Bahia, 2000.
SANTOS,
J.O., Entropia Psíquica e Educação das
Emoções, Faculdade Castro Alves, Salvador, Bahia, 2005.
SELIGMAN,
M.E.P., Felicidade Autêntica, Rio de
Janeiro, Objetiva, 2004.
IMAGENS : Pixabay. com
Nenhum comentário:
Postar um comentário