segunda-feira, 15 de outubro de 2018

42- O AMOR ROMÂNTICO PROLONGADO



Esta página se destina a divulgar, informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os temas. 
O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, que só deve ser feita por médicos e psicólogos.

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Este Blog teve 7.740 visitas, até 15-10-2018, em 53 países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
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                                                Leitura em 19 minutos

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Aproveite o máximo as coisas boas que tiver na vida!
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Neste post você verá a pesquisa de Branden sobre o comportamento de casais apaixonados durante muitos anos. Porque alguns consideram erroneamente o Amor Romântico um vício, e porque ele não é um vício, bem como  as instituições médicas internacionais que não o consideram como vício. E a estória dos seres divididos, contada por Platão.
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Como se comportam os casais 

               apaixonados bem-sucedidos?


      Existem casais que ficam apaixonados por dezenas de anos. Têm brigas e dificuldades de relacionamento, mas preservam o amor durante muito tempo. Branden, pesquisou estes casais e  verificou que seus principais comportamentos foram:
♦ Os apaixonados expressam seu amor verbalmente ou por meio de comportamentos que o parceiro considera uma mensagem de amor. Agradam o parceiro sempre dando-lhe pequenos presentes - flores, guloseimas e outros agrados, gestos estes que significam dizer "Eu te amo" ou algo equivalente. Esse comportamento mantém e fortalece o amor. 
     

Os apaixonados durante muito tempo expressam o amor com presentes.

      ♦  Os apaixonados durante muito tempo são afetuosos, ficam de mãos dadas, se abraçam e beijam, e se confortam, dando uma xícara de café, um travesseiro ou botando um cobertor. Diz Branden que uma esposa lhe contou que “Para mim, um  afago é tão importante quanto falar ou fazer amor ”.

Os apaixonados durante anos são afetuosos, se abraçam e ficam de mãos dadas.
     


♦ Os apaixonados durante muito tempo expressam seu amor sexualmente
As pessoas felizes no amor são inclinadas a experimentar a intimidade sexual como uma forma de contato. O sexo continua a ser vital para eles, mesmo com o passar do tempo, mas eles não o consideram o aspecto mais importante do relacionamento. Acham que a união do casal é mais “ espiritual” . Há grandes variações na frequência de fazer amor entre os casais e o ato sexual é ligado a sentimentos de amor, carinho e muitas emoções.



As pessoas felizes no amor prolongado experimentam a intimidade sexual.

  Os apaixonados durante muito tempo expressam verbalmente sua admiração e apreciação pelo parceiro. Conversam sobre muitas coisas, dizem ao outro que o apreciam e admiram, e se sentem apreciados e valorizados por ele. Relata Branden que uma mulher lhe disse.

“Se eu estou contando a meu marido o que fiz no trabalho naquele dia, ou a maneira como me visto, ou como preparei uma refeição, ele presta atenção a tudo. E me deixa ver seu orgulho e alegria. Sinto-me como se estivesse debaixo de um maravilhoso holofote. 
Vou lhe dizer uma coisa: ser amado pode ser a melhor coisa do mundo, mas amar alguém, ser capaz de apreciar e admirar alguém, como eu faço com meu marido, ainda é melhor. E eu deixo ele saber disso.”


Os casais idosos bem sucedidos no amor conversam sobre muitas coisas.


 Os apaixonados durante muito tempo conversam sobre si mesmos e sobre suas vidas. Conversam sobre suas vidas interiores, sobre seus pensamentos, sentimentos, esperanças, sonhos, aspirações, mágoas, raivas, saudades e lembranças, São interessados ​​na vida do outro e confiam e ouvem muito o parceiro.


       Os casais idosos que se amam conversam sobre suas vidas interiores.

          Os apaixonados durante muitos anos oferecem apoio emocional um ao outro. Estão juntos na doença, nos tempos difíceis, e são os melhores amigos um do outro, sendo dedicados aos seus interesses e bem-estar.
Os idosos apaixonados são os melhores amigos um do outro.

Os apaixonados durante muito tempo expressam o bem querer  ajudando ao outro. Ajudam nas tarefas para aliviar o parceiro, compartilhando o trabalho doméstico ou fazer tarefas extra. O desejo de dar prazer ao parceiro é claro e a recompensa é ver uma expressão de alegria e satisfação no seu rosto.

Os apaixonados de muito tempo expressam o amor com carinhos.


 Os apaixonados durante muito tempo são tolerantes um com o outro. Os casais que vivem juntos durante muito tempo não se importam com às imperfeições do outro. Cada um sabe que não é perfeito e não exige perfeição do parceiro. Para eles, as virtudes do parceiro superam suas deficiências e levam em conta mais seus  lados positivos. Mas pedem  ao outro mudanças de comportamento, e conseguem. Não dão muita importância às dificuldades naturais do relacionamento.

 Os apaixonados durante muito tempo dedicam horas para ficarem sozinhos. Eles acham que é importante estimular o relacionamento e que o Amor Romântico precisa cuidado e atenção. Não gostam de participar de atividades que os separem, a menos que hajam razões muito fortes. Para Branden, a maior ameaça para eles não vem do trabalho, mas de suas obrigações sociais, pois sabem que as noites passadas com outras pessoas não podem jamais serem vividas a sós.

Os apaixonados de muito tempo dedicam tempo para ficarem sozinhos.

 Todas as características citadas, diz Branden,  não estavam presentes em todos os relacionamentos felizes, mas em qualquer relacionamento feliz a maioria delas estava presente.



Porque alguns consideram erradamente que o Amor Romântico é um vício?


O Amor Romântico tem elementos que levaram alguns pesquisadores a considerá-lo erradamente um vício semelhante ao fumo, alcoolismo, jogo, usar cocaína e drogas semelhantes. São considerados a obsessão do apaixonado, pensar frequentemente no seu amor, o prazer com sua presença e o contato físico. A bioquímica cerebral do apaixonado é comparável à dos viciados, pelo aumento da dopamina e noradrenalina e diminuição da serotonina. (Earp,https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378292/).

 Os viciados têm dependência  de seus vícios e síndromes de abstinência quando privados deles e os apaixonados privados do contato com o amado também podem ter dependência e crise de abstinência, que pode chegar ao desespero e ao suicídio quando a relação acaba.

Os viciados em cigarros quando privados deles têm dependência.

Entretanto uma análise mais profunda mostra que o Amor Romântico não é um vício, pelas razões seguintes:
        1. A palavra Vício, vem do latim VITIO e significa "falha", "defeito". O vício é um hábito maléfico que depois de certo tempo causa prejuízos ao viciado e às pessoas que o cercam.
       Um vício, como fumar, beber, etc. é uma falha, um defeito. E é maléfico.

2. Uma das necessidades básicas humanas é a Necessidade de Ligação, que se expressa de diversas formas, como pelo Amor Romântico, uma forma particular de amor.
3. Bilhões de seres humanos praticam o Amor Romântico em todo o mundo, para atenderem a suas necessidades emocionais e manterem a espécie humana. Como pode o Amor Romântico ser um vício, se leva bilhões de pessoas ao bem-estar e à felicidade? Não é lógico aceitar-se esta afirmativa.

O Amor Romântico não é um vício, pois leva ao bem-estar e à felicidade.

Ao contrário, o Amor Romântico pode ser considerado uma virtude, pelo prazer, alegria, bem-estar e contentamento que traz aos apaixonados.
           O Amor Romântico é uma virtude, pelo prazer, alegria e bem-estar que traz.

4. Por outro lado, uma das finalidades do Amor Romântico é garantir a sobrevivência da espécie humana. Como ele é um defeito humano, se a finalidade é tão nobre? Não é razoável aceitar-se isto.

     Se uma finalidade do Amor é a sobrevivência humana,ele não pode ser um vício.

5. É verdade que há amores românticos doentios, que são expressões de defeitos e desvios, e que causam mal a outras pessoas. Mas constituem exceções à regra geral, que devem ser tratados pela Medicina.
 Quanto às semelhanças bioquímicas apontadas, o Amor Romântico utiliza os mesmos caminhos cerebrais utilizados por outros processos mentais, porque estes são os caminhos disponíveis. Mas isto não o transforma em vício. Duas pessoas diferentes podem andar pelo mesmo caminho e isto não as torna iguais.

Daí concluir-se que o Amor Romântico não é vício.

 Porque Instituições internacionais Médicas não consideram o Amor Romântico um vício?


Num amor profundo o apaixonado tem um sentimento  muito forte e muitos pensamentos sobre o apaixonado, que lhe trazem bem-estar e alegria. Ele pensa muito em seu amor, porque faz parte da natureza do seu sentimento, mas isto não quer dizer que ele tenha uma obsessão, pois não é portador de um vício.  Não  confundir amor profundo com obsessão e vício. 

Um amor profundo correspondido, em vez de malefício traz bem-estar e alegria. O desejo do apaixonado de estar junto da pessoa querida é diferente do comportamento compulsivo que ele teria se o amor romântico fosse um vício. O desejo é espontâneo e não uma compulsão, que é uma imposição interna irresistível que o empurraria para seu amor.

A compulsão é uma imposição interna que leva a pessoa a procurar o vício.


No amor o desejo faz o apaixonado procurar o outro.

Duas instituições internacionais classificam as doenças humanas e não consideram o Amor Romântico um vício. Algumas pessoas não controlam seus comportamentos sexuais e assediam outras de forma não consentida, e este comportamento é rotulado por alguns, equivocadamente, de "vício sexual".

Para a Organização Mundial de Saúde, na “Classificação Internacional de Doenças – CID 11”, a denominação correta para este distúrbio é  "Transtorno Compulsivo do Comportamento Sexual". Um apaixonado pode ser portador deste distúrbio sexual, mas não é por isto que o Amor Romântico deva ser considerado um vício (https://www.psychologytoday.com/us/blog/in-the-name-love).

A Organização Mundial da Saúde(Genebra), não considera o amor um vício.

No mesmo sentido, a Associação Americana de Psiquiatria, através do “Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais”, o DMS -5 na sua última versão, denomina o transtorno de "Hipersexualidade", ou seja, também não considera os distúrbios do Amor Romântico como vicio.

A estória dos Seres Divididos

 Platão, no “Banquete”, na palavra de Aristófanes, dá uma interpretação do significado do amor romântico. Ele diz que
“Se os homens tivessem percebido o poder do amor, (...) os maiores templos e altares lhe preparariam, e os maiores sacrifícios lhe fariam(...). E descreve o ser humano de antigamente, com dois sexos, masculino e feminino:

 “Inteiriça era a forma de cada homem, com o dorso redondo, os flancos em círculo; tinha quatro mãos e quatro pernas, dois rostos sobre um pescoço torneado; mas a cabeça sobre os dois rostos opostos um ao outro, era uma só. Quatro orelhas e dois órgãos sexuais'(PLATÃO, O Banquete, Os Pensadores III, Ed. Abril Cultural, São Paulo,1972,p150).

Os seres humanos eram muito presunçosos e brigaram com os deuses do Olimpo. Eles pediram providências a Zeus e este decidiu dividir cada ser ao meio, para ele ficar mais fraco. Zeus mandou cortar cada ser humano em dois. A partir daquele momento cada ser passou a ter o desejo de encontrar sua outra metade, unir-se a ela e lhe dar a mão para viverem juntos, procurando ser felizes.

Esta é a grande lição que Platão nos deu, há cerca de 300 anos antes de Cristo, lição esta com a qual a Medicina e a Neuropsicologia do século XXI estão de acordo: procure encontrar no mundo sua outra metade e quando encontrá-la se entregue a ela com todo sentimento, confesse seu amor e seja um só com ela. Se complete como ser humano. Assim poderá ter uma vida com melhor qualidade, mais saúde,  mais bem-estar e será mais feliz.

Encontre sua outra metade, confesse seu amor e seja feliz com ela.

                               
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Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e revisão do texto.
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RESUMO

1. Há casais que permanecem apaixonados por dezenas de anos apesar das brigas e dificuldades. Branden os pesquisou e constatou que seus principais comportamentos foram os seguintes, embora  as características   referidas não estivessem presentes em todos os casamentos felizes, mas estavam na maioria deles.

      Os casais apaixonados expressam seu amor verbalmente ou por  comportamentos de uma forma que o parceiro considera uma expressão de amor. Eles agradam o parceiro dando a ele pequenos presentes, que equivalem a dizer "Eu te amo" ou algo semelhante.

     2. Eles são afetuosos, se dão as mãos, abraçam-se, beijam-se, etc. e expressam o amor sexualmente. O sexo é vital para eles, mesmo com o passar do tempo, porque o consideram como uma forma de expressar o amor. Expressam verbalmente sua admiração e apreciação pelo parceiro, e conversam sobre muitas coisas.

3. Conversam sobre si mesmos e sobre suas vidas, sobre seus pensamentos, sentimentos, esperanças, sonhos, aspirações, mágoas, raivas e lembranças. Confiam e ouvem o parceiro, mais do que a outros e dão apoio emocional a ele, estando juntos na doença e nas crises. São os melhores amigos um do outro, dedicando-se aos seus interesses e bem-estar.

4. Eles expressam seu amor ajudando a fazer as tarefas, inclusive do trabalho doméstico. Querem sempre dar prazer ao parceiro e para eles a recompensa é ver alegria e satisfação no seu rosto.  São tolerantes um com o outro, e não dão valor às suas imperfeições. Para eles, as virtudes do parceiro superam suas deficiências e consideram mais seus aspectos positivos. Não dão muita importância às dificuldades de relacionamento existentes.

5. Criam tempo para ficarem sozinhos, pois acham que o amor para durar merece cuidado e atenção. Não gostam de participar de atividades que os separem, a menos que hajam razões muito fortes. A maior ameaça para eles está nas suas obrigações sociais, pois acreditam que as noites passadas com outras pessoas são perdidas para eles.

6.  O Amor Romântico tem algumas características que levaram alguns pesquisadores a considerá-lo erradamente um vício, igual ao fumo, alcoolismo, jogo e drogas. São elas  a obsessão pelo apaixonado, o prazer com sua presença e o contato físico. Por outro lado, a bioquímica cerebral do apaixonado é comparável à dos viciados, devido ao aumento da dopamina e noradrenalina e diminuição da serotonina.
Os viciados têm dependência e síndromes de abstinência quando privados de seus vícios e os apaixonados privados do contato com o amado podem ter dependência e crise de abstinência, que podem chegar ao  suicídio, se a relação  acabar.

7. Mas uma análise mais profunda mostra que o Amor Romântico não é um vício, pelas razões seguintes: a palavra vício, vem do latim VITIO e significa "falha", "defeito". O vício é um hábito maléfico que depois de certo tempo causa prejuízos ao viciado e às pessoas que o cercam. 

Uma das necessidades humanas básicas é a de Ligação, que se expressa pelo Amor Romântico, em bilhões de seres humanos no  mundo. Não é razoável aceitar-se que o Amor Romântico seja um vício, desde que ele leva bilhões de pessoas ao bem-estar e à felicidade. Pelo contrário, ele pode ser considerado uma virtude, pelo prazer, alegria e bem estar que dá aos apaixonados.

8. Por outro lado, uma das finalidades do Amor Romântico é garantir a sobrevivência humana. Como ele pode ser um defeito humano, se tem uma finalidade tão nobre?  É verdade que há amores românticos doentios, que são expressões de  defeitos e desvios psicológicos, mas são exceções à regra geral e não podem ser universalizados. Daí a conclusão: o Amor Romântico não é um vício.

9. Em um amor profundo o apaixonado pode ter um sentimento muito forte e pensar muito na pessoa amada, mas isto não é uma obsessão, pois traz a ele bem-estar e alegria. Ele não tem uma compulsão, pois não é impelido de forma irresistível a se aproximar da amada.

Duas instituições internacionais não consideram o Amor Romântico um vício. Algumas pessoas não controlam seus comportamentos sexuais e assediam outras de forma não consentida, e este comportamento é chamado por alguns, de "vício sexual". Para a Organização Mundial de Saúde, na “Classificação Internacional de Doenças – CID 11”, a denominação correta é "Transtorno Compulsivo do Comportamento Sexual".

10 . No mesmo sentido, a Associação Americana de Psiquiatria, através do “Manual Diagnostico e Estatístico de Transtornos Mentais”, o DMS -5, na sua última versão, denomina este transtorno de "Hipersexualidade", e também não considera os distúrbios do Amor Romântico como vicio.

REFERÊNCIAS


2. Earp,et al. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378292/) .

3. https://www.psychologytoday.com/us/blog/in-the-name-love

4. FISCHER, H, Por que Amamos, Record, Rio de Janeiro, 2006.

5. SANTOS, J.O., Educação Emocional na Escola, 2ª. Ed. Fac. Castro Alves, Bahia, 2000.

6. BRANDEN, N., A Psicologia do Amor. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1998.
      
      7. Post 10, 7/6/2016,”Alegria e bom humor - como cultivar?

8. Post 38,15-8-18,“Como ter Bom Relacionamento ?”

9. https://www.psychologytoday.com/us/blog/in-the-name-love
10. PLATÃO, O Banquete, Os Pensadores III, Ed. Abril Cultural, São Paulo,1972.

IMAGENS:  Pixabay.com




quarta-feira, 10 de outubro de 2018

41- QUE É O AMOR ROMÂNTICO?



Esta página se destina a divulgar, informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os temas. 
O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, que só deve ser feita por médicos e psicólogos.
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Este Blog teve 7.710 visitas, até 10-10-2018, em 51 países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
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                                 Leitura em 21 minutos

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Aproveite o máximo as coisas boas que tiver na vida!
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       Neste post você verá o que é o Amor Romântico, o que sente a pessoa apaixonada e qual a química do Amor Romântico. E mais: a relação entre Sexo e Amor Romântico, o que faz uma pessoa se apaixonar, se a paixão muda com o tempo, a causa do Amor à primeira vista, as semelhanças básicas e diferenças que complementam o amor dos apaixonados, qual a atividade cerebral no Amor Romântico e porque termina o Amor Romântico.
                    
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        O que é o Amor Romântico?


         O Amor Romântico é um apego apaixonado de natureza emocional-sexual- espiritual, um sentimento de atração entre duas pessoas. Tem  três componentes: um emocional, um sexual e uma afinidade, resultante dos valores comuns existentes entre o casal. Se você escolheu alguém para viverem juntos, ele é um valor para você
(http://mylifebook.com/blog/a-vision-of-romantic-love-by-dr-nathaniel-branden/,29-3-2016).


                O Amor Romântico é um apego apaixonado, uma atração entre duas pessoas.
   
O valor para uma pessoa é aquilo que ela gosta e prefere em relação a outras escolhas que possa fazer. Cada pessoa tem seus valores, que a movem para praticar suas ações. Se lhe dão um caju e uma manga para escolher e você escolhe a manga, ela é um valor para você e o caju não é.

Seus valores são o que você escolhe livremente.

               Os alimentos que você põe em seu prato são seus valores alimentares.


     Quais os sentimentos do apaixonado e 
     a química do Amor Romântico?


          
Os apaixonados sentem vários tipos de admiração do seu amado: a beleza, seu modo de ser, seu modo profissional, intelectual ou espiritual. Quando os amantes têm valores e visões de vida semelhantes eles se completam. O componente emocional do Amor Romântico é expressado pela alegria, satisfação e prazer que os apaixonados sentem quando estão juntos. Ele gera o impulso de se entregarem e se transformarem numa só pessoa.


 Um componente emocional importante do Amor Romântico é a alegria.

O Amor Romântico tem três características fundamentais: focalização da atenção e do pensamento no amado; grande motivação para estarem juntos e o comportamento orientado para objetivos que envolvam a presença do amado.

O apaixonado prefere o amado, pensa nele o tempo todo, se concentra em suas virtudes e lembra com facilidade de acontecimentos e objetos a ele relacionados. Estes comportamentos são explicados pelos altos níveis de dopamina e noradrenalina encontrados em seus cérebros.

 A obsessão do apaixonado pelo seu amor o leva a pensar muito nele e sua causa é a diminuição da serotonina no cérebro. Ocorre também nos portadores de Distúrbio Obsessivo Compulsivo, em que a pessoa fixa seu pensamento em objetos ou situações. 



O apaixonado fixa o pensamento em seu amor. 

Quando o apaixonado vê a amada sente sua energia aumentar, fica agitado, o coração bate mais depressa, a respiração acelera e ele fica ansioso. Isto porque seu cérebro produz mais noradrenalina, que dá estas sensações, além de insônia, perda de apetite e aumento da memória (que o faz lembrar detalhes dos momentos passados juntos).

         Na apaixonada o coração e a respiração aceleram ao ver o amado.

    Qual a relação entre Sexo e                                 Amor Romântico?

     Uma característica do Amor Romântico é o desejo da união sexual, com a finalidade de manter a espécie. A importância do sexo vem do prazer que ele dá aos amantes e porque atende uma profunda necessidade psicológica, de amar e ser amado. Ele proporciona um dos prazeres mais intensos da vida. Prazer é o sentimento de bem-estar resultante da satisfação de um desejo.

     
       O sexo envolve o corpo, o sentimento e o pensamento. O prazer e a alegria que ele proporciona são a razão de ser do seu poder, pois ele integra as percepções, emoções, valores e pensamentos. O apaixonado pode ter  aumento da testosterona, responsável pelo desejo sexual, que o estimula a praticar o sexo. No sexo o indivíduo encontra-se com o parceiro e consigo mesmo, e o ideal é que exista amor na relação sexual.

     O que faz uma pessoa se apaixonar?


É a presença de estímulos cerebrais vindos de alguém, que desencadeiam a ativação de determinadas regiões do cérebro da pessoa. Isto será visto adiante, neste Post. O ser humano tem três necessidades básicas: de satisfação, segurança e ligação e uma das necessidades de ligação é a de amar e ser amado. 

A importância do amor para a vida é reconhecida em pesquisa que mostrou, entre pacientes que tiveram infarto do coração, que morreram menos os que amavam seus familiares e se sentiam amados por eles.

Pacientes morreram menos quando amavam e se sentiam amados pelos familiares.


  A origem da necessidade de amar é que precisamos encontrar alguém que seja importante para nós, que nos dê valor e a quem possamos dar valor. Precisamos de alguém que seja companheiro no prazer e na adversidade, que nos dê apoio emocional, material e espiritual e diga "estou aqui" quando precisarmos.



Uma pessoa se apaixona por outra devido a estímulos que recebe dela.


A paixão muda com o tempo?


Muda, sim. A paixão, o desejo e a obsessão dos apaixonados diminuem com o passar do tempo e tendem a terminar. Em muitos casos podem ser substituídos por sentimentos de amizade, prazer de estar junto, de união, parceria, conforto e tranquilidade. O ardor da paixão é substituído por uma amizade e um afeto muito profundos, que podem durar anos a fio.


O ardor da paixão pode ser substituído por uma amizade profunda.


Com o tempo o relacionamento do casal pode ficar mais seguro, mais estável, fundamentado na amizade, respeito mútuo, carinho e atenção. Quando isto não ocorre surgem as separações, às vezes traumáticas ou trágicas. É um processo natural a diminuição da paixão e sua substituição por um sentimento de união e ligação com o parceiro.

A interpretação antropológica da substituição do amor romântico pela ligação com o parceiro, segundo Fischer (2006), é que a finalidade do amor romântico é levar homens e mulheres a escolher parceiros para o acasalamento e que, feita a escolha, eles devem permanecer juntos durante o tempo suficiente para conceber um filho e criá-lo por algum tempo, variável de espécie para espécie (FISCHER, H, Por que Amamos, Record, Rio de Janeiro, 2006).


Fischer, defende que os seres humanos possuem um sistema de ligação baseado em dois hormônios, a ocitocina e a vasopressina, capazes de unir os parceiros e gerarem um sentimento de fusão entre eles. 

No homem a ocitocina é produzida no hipotálamo e testículos e na mulher é produzida no hipotálamo e ovários. Este hormônio é secretado pela mulher no orgasmo, e na estimulação dos órgãos sexuais e mamilos. No homem a vasopressina aumenta no orgasmo.

Recentemente, em 2017, Damásio e outros defendem Teoria do Opioide do Cérebro dos Anexos Sociais”, a qual afirma que as relações sociais complexas, duradouras e afetivas, observadas em seres humanos, têm a participação de moléculas especiais de peptídeos mu-opioides, produzidos pelo cérebro.
E afirma que estes mu-opioides estão envolvidos na manutenção de relacionamentos românticos estáveis prolongados, encontrados nos humanos


Porque surge o Amor à Primeira Vista?    

Os neurônios espelho são células que nos fazem repetir uma ação que é praticada por outra pessoa, como bocejar quando alguém boceja diante de você, ou dar uma gargalhada ao ver uma pessoa gargalhar. Eles têm papel importante na atração inicial entre os apaixonados, no primeiro encontro. Mas o amor só se desenvolve se houver  um relacionamento harmonioso entre eles, com os mesmos valores sendo compartilhados e respeitados.


 O apaixonado, pelo olhar do parceiro, percebe o que se passa na mente dele e entra em sintonia com seus neurônios espelhos, localizados na parte inferior do lobo frontal. Usando seu olhar o apaixonado vai até o sistema límbico do parceiro, no centro do seu cérebro, onde percebe os sentimentos de ternura, estima e admiração.

O apaixonado, pelo olhar percebe o que se passa na mente do parceiro.

 
Quais as semelhanças básicas e diferenças que complementam o amor dos apaixonados?


Para o Amor Romântico se desenvolver as percepções  de vida dos amantes deve ser semelhante.  A Percepção de Vida é a reação emocional através da qual a pessoa sente a vida e se relaciona com ela. Expressa suas atitudes diante da vida e de si mesmo.

Quando a pessoa tem boa autoestima dá muito valor à vida, acha que ela é boa e um desafio a ser enfrentado e vencido. E que o sucesso depende de suas  conquistas, do seu trabalho, sacrifício e perseverança. Mas se a pessoa tem baixa autoestima, acha que a vida não vale a pena ser vivida, que o mundo é hostil, difícil de conquistar e a vida é ameaçadora, cheia de  dificuldades. Que a luta é desigual e ela é impotente.

A Percepção de Vida é a forma de você sentir e se relacionar com a vida.

 Quando os apaixonados têm percepções de vida semelhantes eles se compreendem e o Amor tem sucesso. Mas se são diferentes as percepções e formas de encarar a vida, o relacionamento não perdura, pois os parceiros “ideais” têm percepções de vidas semelhantes.

                          Os parceiros “ideais” têm percepções de vidas semelhantes.

No amor romântico existem as Semelhanças Básicas entre os parceiros e as diferenças que complementam o amor. A base do amor é feita pelas Semelhanças Básicas mas seu desenvolvimento depende das Diferenças Complementares. Ambas são importantes para o sucesso do amor (BRANDEN,1998).

Uma pessoa pode se apaixonar por outra por seus dotes físicos, intelectuais ou espirituais, mas as Diferenças Complementares são importantes para o crescimento do Amor. Havendo conflitos, com diferentes modos de pensar, agir, se relacionar com o mundo e com as pessoas,  surgirá uma falta de sintonia e brigas constantes, que terminarão a relação.

Um parceiro de autoestima alta e o outro baixa terão dificuldades no convívio.


Se num casal um parceiro tem autoestima elevada e grande autoconfiança, enquanto o outro tem autoestima baixa e pouco confia em si, eles terão dificuldades de convívio e o amor terá dificuldades para sobreviver. O mesmo ocorre se o casal tem princípios e valores opostos, como quando um é honesto e o outro desonesto.

 O ritmo biológico e a energia dos amantes também influem no Amor Romântico. O ritmo e a energia são vistos nos modos de falar, movimentos do corpo e na velocidade e intensidade das reações emocionais. Se houver grandes diferenças nos ritmos, não haverá sintonia no casal e isto pode se tornar uma barreira.


Qual a atividade cerebral no Amor Romântico?


Damásio, em 2004, fez uma pesquisa para estudar a atividade do cérebro de pessoas felizes, tristes, com medo ou raiva. Constatou que foram ativadas  nos participantes áreas do córtex cerebral, do córtex cingulado, das regiões somato-sensitivas S1 e S2, da ínsula, hipotálamo e de núcleos do tronco cerebral.

No amor romântico várias áreas do cérebro são ativadas.

No cíngulo interagem as emoções, a atenção e a memória, e ele se relaciona também com a felicidade e o amor. O córtex da insula é responsável pelo processamento de emoções e pela coleta de dados do tato, temperatura externa, dor profunda e atividades dos órgãos abdominais. Na alegria foram ativados o córtex cingulado, o hipotálamo e a parte basal do cérebro. Na tristeza foram ativadas a insula, cíngulo e o hipotálamo, em regiões diferentes da alegria.

Porque termina o Amor Romântico?


Duas teorias explicam o fim do Amor Romântico, a do Reforço e a da Igualdade. A Teoria do Reforço defende que o Amor Romântico precisa ser sempre estimulado com um reforço positivo para não morrer.   Cada parceiro deve reforçar o amor do outro, trazendo-lhe momentos agradáveis, para  ele querer voltar a seu lado. Assim o amor se consolidará.

Se os encontros forem cheios de carinho e atenção, haverá um clima de confiança, alegria e harmonia e o amor crescerá. Para estimular o amor e agradar o outro, o parceiro pode embelezar-se, tratar o parceiro com bom humor, mostrar sua inteligência e cultura, etc. Recursos financeiros e condição social interferem positivamente no relacionamento.


Com encontros agradáveis o amor se fortalecerá.


Mas se o clima for de agressão, desconfiança, medo, ansiedade, desrespeito e humilhação, o amor tende a se extinguir, e morrer.
 Se o clima for de agressão, desrespeito e humilhação, o amor morrerá.
  
A Teoria da Igualdade defende que um parceiro é atraído pelo outro se retribuir os benefícios que recebe. Assim contribuirá para que o amor dure mais. Como dizem os ditados, “amor com amor se paga” e “é dando que se recebe”. Se um parceiro trata o outro com frieza e agressividade, será tratado por ele com frieza e agressividade, e o amor tenderá a extinguir-se. Mas se os parceiros se tratam com atenção e carinho, a relação será fortalecida.

Fatores capazes de terminar o Amor Romântico:

   Falta de autoestima - para uma pessoa amar outra 
é preciso primeiro que ela se ame. Quem não se ama 
não consegue amar ninguém. Quem achar que merecer 
ser amada não é importante, pode levar ao fim um 
relacionamento que começou bem.

                    Quem não se ama não consegue amar ninguém.


  A pessoa acha que não pode ser feliz – tem pessoas que acham não ter o direito de serem felizes, e que se forem felizes por algum tempo depois serão muito infelizes. Ocorre com pessoas vindas de lar muito religioso, onde aprenderam que a felicidade está no céu e não na terra, que o sofrimento é um passaporte para a salvação e que o bom é sofrer.

               Tem pessoas que acham não ter o direito de ser feliz.
 

 O desrespeito e a humilhação entre os parceiros.

          O desrespeito e a humilhação entre os parceiros leva o amor ao fim.


 A falta de comunicação das emoções e desejos ao parceiro leva o amor ao fim.

                        Falta de comunicação entre os parceiros acaba o amor.

♦ Acaba o amor o não atendimento das necessidades sexuais recíprocas, a ausência de admiração entre os parceiros e o ciúme.
          Acaba o amor o não atendimento das necessidades sexuais recíprocas.

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Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e revisão do texto.
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RESUMO

1. O Amor Romântico é um apego apaixonado de natureza emocional-sexual-espiritual, que atrai duas pessoas. Tem um componente  emocional, um sexual e uma afinidade que resulta dos valores comuns existentes. Se você escolheu alguém para viverem juntos, ele é um valor para você.

2. O componente emocional do amor se expressa pela alegria, contentamento e prazer que os amantes sentem quando estão juntos; o sexual é expresso pela atração sexual e o espiritual se expressa pelos valores comuns, que determinam o comportamento ético e social.

3. O Amor Romântico tem três características: a focalização da  atenção e do pensamento no amado, a grande motivação para estarem juntos e o comportamento orientado para objetivos em que o outro faça parte. Os amantes têm altos níveis de dopamina e noradrenalina nos cérebros.

A obsessão do apaixonado pelo amado, leva-o a pensar nele frequentemente, devido à diminuição da serotonina cerebral.O apaixonado ao ver seu amor fica agitado, o coração bate depressa, a respiração acelera, porque seu cérebro produz mais noradrenalina, capaz de  produzir também insônia e perda de apetite.


4. Uma característica do Amor Romântico é o desejo da união sexual. O valor dado ao sexo vem do prazer que ele oferece, um dos maiores da vida. O prazer e a alegria que ele proporciona explicam seu poder, pois integra as percepções, emoções, valores e pensamentos. Nos apaixonados pode haver aumento da testosterona, responsável pelo desejo sexual.

5. O que faz uma pessoa se apaixonar por outra é a presença de estímulos cerebrais que ela lhe manda, que desencadeiam a ativação de  certas regiões  do seu cérebro. Uma das necessidades básicas humanas é a de ligação, sendo a necessidade de amar e ser amado uma delas, estando aí incluído o Amor Romântico.

6.  A paixão muda com o tempo, assim como o desejo e a obsessão dos apaixonados, e os três tendem a terminar. Podem ser substituídos por amizade, união, parceria e tranquilidade, durante anos a fio. Com o tempo o relacionamento pode ficar mais seguro, mais estável, fundamentado na amizade, respeito mútuo, carinho e atenção. Quando isto não ocorre surgem as separações, às vezes traumáticas ou trágicas.

7. O Amor à Primeira Vista surge se houver grande atração inicial entre os apaixonados, logo no primeiro encontro.  O apaixonado percebe o que se passa na mente do parceiro com seu olhar e vai ao  centro do cérebro dele, onde percebe os sentimentos de ternura, estima e admiração. E aí começa o amor.

8.  Para o Amor Romântico se desenvolver as percepções de vida dos amantes devem ser semelhantes. A percepção de vida de uma pessoa é como ela sente a vida e se relaciona com ela, e através da qual expressa suas atitudes diante do mundo e de si mesma.

 Quando os apaixonados têm percepções de vida semelhantes, eles se compreendem e o amor é bem-sucedido. Mas se as percepções são diferentes, o relacionamento não dura muito. Se forem diferentes os modos de pensar, de agir, de se relacionarem com o mundo e com as pessoas, não haverá sintonia entre os parceiros, existirão brigas constantes e terminará a relação.

9. O ritmo biológico e a energia dos amantes influem no Amor Romântico e eles podem ser  vistos nos modos de falar, de movimentar o corpo e nas reações emocionais. Se houver grandes diferenças neles, elas serão uma barreira para o amor.

10. A Teoria do Reforço defende que o Amor Romântico precisa ser sempre estimulado para viver. Cada parceiro deve reforçar o amor do outro, proporcionando-lhe momentos agradáveis, para que ele queira voltar ao seu lado. Se os encontros forem cheios de carinho e atenção, haverá um clima de alegria e harmonia e o amor crescerá. Mas se o clima for de desentendimento, agressão, desconfiança, medo, ansiedade, desrespeito e humilhação, o amor morrerá.

11. A Teoria da Igualdade defende que um parceiro é atraído para o outro quando retribui os benefícios recebidos, e desta forma o amor dura  mais. É como dizem os ditados, “amor com amor se paga” e “é dando que se recebe”. 
Se um parceiro trata o outro com frieza e agressividade, será tratado com frieza e agressividade também, e o amor tende a acabar. Mas se os parceiros se tratam com atenção e carinho, a relação ficará mais forte.

12. São fatores capazes de determinar o fim do Amor Romântico:  baixa autoestima dos parceiros, a pessoa achar que não pode ser feliz, desrespeito e humilhação entre parceiros, falta de comunicação das emoções e desejos ao parceiro, o não atendimento das necessidades sexuais recíprocas, a ausência de admiração e o ciúme. 

        REFERÊNCIAS E LINKS


2. Earp,et al. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378292/) .

3. FISCHER, H, Por que Amamos, Record, Rio de Janeiro, 2006.

4. SANTOS, J.O., Educação Emocional na Escola, 2ª. Ed. Fac. Castro Alves, Bahia, 2000.
5. BRANDEN, N., A Psicologia do Amor. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1998.
        6. Post 10, 7/6/2016,Alegria e bom humor - como cultivar?

7. Post 38,  15-8-18, “Como ter Bom relacionamento ?”
         
         8.http://journal.frontiersin.org/article/10.3389/fpsyg.2017.00868/full  Front. Psychol., 21 de junho de 2017.

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