Recebemos da
Academia de Educação da Califórnia, pelo e-mail Academia.edu premium@academia-mail.com, mensagens informando que:
1. O nome
"Jair
Santos" é mencionado entre os quatro (4) autores mais lidos, dentre
os cem (100) mais consultados da Academia (em 16-10-19).
2. Existem 238 (duzentas e trinta e oito) citações de “Jair Santos” nas pesquisas constantes da biblioteca
da Academia (em 5-11-19).
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Esta página se destina a divulgar,
informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em
livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina
e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de
dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino
superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os
temas. O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem
finalidade terapêutica, que deve ser feita por médicos e psicólogos.
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No Post 30 está a relação
dos posts publicados e suas datas.
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Este Blog teve 11. 865 visitas, até 15-11-2019, em 74 países da
América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
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Leitura em 21 minutos
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Aproveite ao máximo as coisas boas que tiver na vida!
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Neste post você verá o conceito de Emoção
Autoconsciente, as principais características delas, exemplos, quais seus
benefícios e malefícios, suas causas, como lidar com elas e como o
cérebro é ativado nelas.
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Que é Emoção Autoconsciente?
Recentemente
um grupo de pesquisadores liderados por Tracy
e Robbins propôs uma classificação das emoções em dois grupos: as
emoções básicas e as emoções autoconscientes. Consideraram que as emoções surgem em
momentos diferentes da evolução humana: as básicas mais precocemente e as
autoconscientes mais tardiamente, além de outros fatores.
O grupo
das emoções básicas (raiva, medo, tristeza, alegria, nojo e desprezo) surge antes dos dois anos de vida, sendo universais e dotadas de expressões
faciais próprias (Damásio, O erro de Descartes), como mostram as figuras abaixo:
O
outro grupo é o das Emoções Autoconscientes, um tipo de emoção de cuja elaboração participam tanto
a consciência da pessoa, quanto o modo como ela se acha vista pelos outros.
Enquanto as emoções básicas aparecem automaticamente e apresentam menor processamento cognitivo, as emoções autoconscientes são mais complexas e delas participam a auto reflexão e a autoavaliação da pessoa. São exemplos a vergonha, culpa e orgulho, dentre outras, e desempenham papel importante na motivação e na regulação dos pensamentos, sentimentos e comportamentos das pessoas.
Enquanto as emoções básicas aparecem automaticamente e apresentam menor processamento cognitivo, as emoções autoconscientes são mais complexas e delas participam a auto reflexão e a autoavaliação da pessoa. São exemplos a vergonha, culpa e orgulho, dentre outras, e desempenham papel importante na motivação e na regulação dos pensamentos, sentimentos e comportamentos das pessoas.
Na Emoção Autoconsciente a pessoa
reflete sobre si mesma.
Na Emoção
Autoconsciente a pessoa reflete sobre si mesma, avalia como se
percebe e como os outros lhe percebem, levando em conta sua reação e a reação dos outros. Ela analisa seu comportamento e seu corpo, comparando-os com os dos outros, e verifica se sua conduta
respeita as normas e expectativas por ela adotadas.
Um exemplo é a Vergonha que a pessoa tem de si mesma, porque desrespeitou as normas de conduta por ela estabelecidas ou por ter um defeito no corpo, um braço amputado ou uma mancha branca no rosto (vitiligo).
A emoção autoconsciente surge se a pessoa
compara o corpo com os outros.
Mas a emoção autoconsciente pode
aparecer também quando a pessoa achar
seu comportamento reprovável, como quando se sente culpada por ter agido de modo
reprovável.
A emoção autoconsciente surge se o indivíduo se sente culpado.
O que caracteriza uma Emoção
Autoconsciente?
Para Tracy e Robbins as emoções autoconscientes possuem as seguintes
características:
1. Para haver uma emoção autoconsciente é preciso que a pessoa
tenha autoconsciência e seja capaz de construir auto-representações em sua
mente. A percepção de seu Eu (self) deve incluir o sentimento continuo da
autoconsciência e as auto-representações que compõem sua
identidade, desde sua cognição até suas relações sociais, que lhe permitam fazer sua
auto-avaliação. Isto as
diferencia das emoções básicas (https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf).
As auto-representações mostram como o indivíduo se percebe em relação a pessoas próximas (como um parceiro romântico), em trabalhos de grupos (como professor, aluno ou amigo) e nos grupos coletivos mais amplos, como mulher ou homem.
2. O aparecimento das emoções autoconscientes ocorre na infância, depois que surgem as básicas.
As básicas aparecem geralmente nos
primeiros 9 meses de vida, e os sentimentos considerados como forma precoce de
Constrangimento se desenvolvem entre 18 a 24 meses. As emoções mais complexas,
como vergonha, culpa e orgulho, surgem até o final do terceiro ano de vida.
As Emoções
Autoconscientes se desenvolvem até os 18 a 24 meses.
3. As emoções autoconscientes facilitam alcançar objetivos sociais complexos.
Acredita-se
que elas facilitem a sobrevivência e a reprodução: para alcançar as metas sociais de manter e aprimorar o status social do indivíduo, como a de prevenir sua rejeição no grupo. Os seres humanos vivem numa estrutura
social constituída por camadas
hierárquicas sobrepostas, que podem ser verdeiras castas e suas
sobrevivências podem depender de suas capacidades de superar problemas sociais.
Nas
sociedades primitivas, os melhores caçadores nem sempre eram os melhores
guerreiros e cada grupo tinha suas
castas próprias. Era importante para a sobrevivência do indivíduo sua
cooperação, no grupo e fora dele, contribuindo para o bom funcionamento social
, como por exemplo: não trair; ajudar a identificar trapaceiros; lidar com a competição
intragrupal, principalmente a sexual, além de ajudar a resolver outros
problemas.
Nestas sociedades era importante a cooperação do indivíduo para a sobrevivência e manutenção do
grupo e as emoções
autoconscientes se desenvolveram para facilitar o alcance dos objetivos
sociais. Elas promovem comportamentos que estimulam a estabilidade do grupo, a
afirmação dos papéis e status sociais e a divisão do trabalho social.
Por exemplo, a Vergonha promove comportamentos de
apaziguamento e integração depois de uma transgressão social; a culpa, gera
pedidos de desculpas depois de uma agressão, com reaproximação das pessoas. De outro lado
está o orgulho arrogante, em alguém que teve seu sucesso socialmente valorizado, que pode afastar pessoas e criar inimizades.
O orgulho arrogante pode afastar pessoas e criar inimizades.
4. As emoções autoconscientes apresentam
expressões faciais discretas e não são universais. Diferem das emoções básicas, que têm expressões faciais universalmente
reconhecidas. No orgulho e na
vergonha há uma postura corporal e movimentos da cabeça para cima ou para baixo, e no constrangimento pode haver expressão facial. Pesquisas recentes indicam que o orgulho e a vergonha podem ser universalmente reconhecidas (https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf).
5. O processo de cognição nas emoções autoconscientes é mais
complexo do que nas emoções básicas.
Para sentir medo, o indivíduo precisa de pouca capacidade
cognitiva, bastando avaliar um evento
como ameaçador para sua sobrevivência. Mas para sentir Vergonha, precisa ser capaz de formar na
mente representações estáveis dos eventos que ocorrem, de fazer a observação,
análise e reflexão deles.
Para Tracy e Robbins, as características citadas deixam claro que as
Emoções Autoconscientes não podem ser agrupadas junto das básicas. As básicas envolvem menos o Eu na sua produção, e a participação do sistema límbico é maior do que a do córtex cerebral. Para eles as emoções variam em um continuo que começa
com as básicas e vai até às autoconscientes, em vez de haver dois tipos de emoções diferentes. (https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf).
Nas Emoções
Autoconscientes o córtex cerebral participa mais do que
nas básicas, nas quais predomina a ação do sistema
límbico.
A vergonha e orgulho são bons exemplos de
emoções autoconscientes, porque exigem auto-representações e autoconsciência,
emergem mais tarde no desenvolvimento, e são complexas cognitivamente.
As Emoções Autoconscientes nos ajudam a ser mais
atentos em nossos relacionamentos e a melhorar as interações sociais. Se uma
pessoa viola as regras sociais em um grupo isto pode lhe causar culpa, vergonha
ou constrangimento, e por isto ela respeita as regras, para permanecer nele.
Por isto estas emoções promovem maior coesão social e ajudam o entrosamento social do indivíduo. Por exemplo, se você se sente culpado por uma falta cometida e pede desculpas à outra pessoa, ela lhe considerará de trato fácil. Se você sente remorso depois de agredir verbalmente a alguém, quer reparar seu erro e lhe pede desculpas, isto vai melhorar o relacionamento com ele.
Quais as causas das Emoções Autoconscientes?
1. https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf.
2. https://www.healthline.com/health/self-conscious-emotions
A pessoa repeita as regras sociais para permanecer nos seus grupos.
Por isto estas emoções promovem maior coesão social e ajudam o entrosamento social do indivíduo. Por exemplo, se você se sente culpado por uma falta cometida e pede desculpas à outra pessoa, ela lhe considerará de trato fácil. Se você sente remorso depois de agredir verbalmente a alguém, quer reparar seu erro e lhe pede desculpas, isto vai melhorar o relacionamento com ele.
Emoções autoconscientes em excesso podem ser
doentias e gerar ansiedade, depressão e isolamento social. Pacientes com doença
pulmonar crônica e outras doenças crônicas, como acidente vascular cerebral, podem
se isolar. Na vergonha exagerada, a literatura registra casos de suicídio.
A Vergonha
exagerada é maléfica e pode causar isolamento social.
Quais as causas das Emoções Autoconscientes?
Pesquisas
recentes indicam que a emoção autoconsciente ocorre quando a pessoa acha que
ela se originou internamente. Por exemplo o fracasso de alguém, que foi o culpado dele, produz culpa ou vergonha, porque a pessoa não teve capacidade para alcançar seu objetivo. Já o sucesso que é consequência das habilidades da pessoa, tende a
produzir orgulho. Por outro lado as causas externas tendem a
produzir emoções básicas, como a
ameaça que produz o medo ou o insulto que produz raiva.
No caso de ameaça,
ver se ela é dirigida
para a identidade da pessoa (para seu self), ou para sua sobrevivência física (
material). Na
sociedade contemporânea as ameaças à sobrevivência são menos frequentes do que
as dirigidas à identidade da pessoa. A raiva
e o medo geralmente são desencadeados por uma ameaça à identidade
da pessoa, como no caso do insulto recebido por uma pessoa de um colega de
trabalho, que não é ameaça direta à sua sobrevivência física. (https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf).
Geralmente a raiva é desencadeada por um insulto.
Quais os benefícios
e malefícios das Emoções Autoconscientes?
As Emoções Autoconscientes podem
ser benéficas, saudáveis ou maléficas, não saudáveis.
As benéficas incluem:
• ter orgulho de suas realizações ou de si mesmo,
que estimulam a pessoa a aceitar outros desafios. A
confiança em si mesmo é uma grande força pessoal, que impulsiona a
pessoa a enfrentar novos desafios.
• sentir-se à vontade nos ambientes sociais;
• desculpar-se de erros cometidos;
• assumir a responsabilidade de erros cometidos.
Ter orgulho de si mesmo é uma emoção autoconsciente
saudável.
As maléficas incluem:
• sentimentos de culpa, como a de um fumante que
está com câncer ou uma doença crônica do pulmão; sentimento de culpa de alguém que tem doença cronica cujo responsável foi ele mesmo, como um bebedor que tem cirrose do fígado; um diabético que amputou o pé porque não se tratou devidamente.
Um fumante com câncer do pulmão tem sentimento de culpa por ter fumado.
Um diabético que não se tratou pode ter sentimento de culpa.
· tratar os outros com raiva e hostilidade;
· devido à vergonha, evitar experiências e relacionamentos sociais;
Isolar-se por causa da vergonha.
·
culpar os outros por seus erros;
·
sentir-se responsável por erros que não cometeu;
·
ter baixa autoestima;
A Autoestima baixa é maléfica.
Viver sempre apressado e agitado é maléfico.
A
vergonha pode ter efeitos negativos na saúde física e emocional de alguém que foi vítima de abuso físico ou em pessoas HIV positivos ou com AIDS, que vivem envergonhados por isto.
A
vergonha associada à depressão e à raiva crônica, é componente central dos
portadores de Transtornos de Personalidade Antissociais (https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf) e https://www.healthline.com/health/self-conscious-emotions.
Para lidar com Emoções Autoconscientes maléficas ou excessivas, a pessoa deve melhorar sua autoimagem e autoestima, fazendo o seguinte:
As Emoções Autoconscientes ocorrem geralmente
quando as situações envolvem regras, normas e objetivos sociais,
principalmente nos adolescentes. Eles têm autoconsciência mais desenvolvida do
que as crianças e a pressão social que sofrem para cumprir normas e regras
é grande.
A
autoconsciência maléfica pode resultar em ansiedade social, levar ao isolamento, aumentar a ansiedade, diminuir a autoestima ou levar à depressão, pela perda
do convívio social. Ela podem impedir a cura de eventos traumáticos,
principalmente em pessoas com problemas mentais.
Como lidar com
Emoções Autoconscientes?
Para lidar com Emoções Autoconscientes maléficas ou excessivas, a pessoa deve melhorar sua autoimagem e autoestima, fazendo o seguinte:
- Consultar um Psiquiatra ou Psicólogo qualificado;
- envolver-se
em atividades que melhorem sua relação consigo mesmo;
- escrever
uma relação de suas realizações e de traços de sua personalidade dos quais sente orgulho;
- combater
a ansiedade social promovendo interações com pessoas equilibradas;
- ser
pontual e manter seus compromissos, pois a disciplina eleva o amor
próprio;
- assumir
a responsabilidade por seus erros e fazer as correções necessárias se necessário, pedindo desculpas se for o caso;
- evitar
fazer qualquer coisa que possa lhe causar culpa ou vergonha, como por
exemplo, mentir;
- praticar
Plena Atenção ou qualquer forma de meditação quando surgirem pensamentos
negativos que causem emoções negativas.
Quais as propriedades das causas?
Devemos considerar três propriedades das causas das
Emoções Autoconscientes: a estabilidade, o controle e se ela é global. Ou seja: se durante sua ação a causa é estável ou é variável; se você pode controlá-la de alguma forma, enquanto ela age; e se ela é global.
A Vergonha decorrente de defeitos corporais (nariz grande, queixo grande, mancha no rosto e outros) é uma causa estável, tende a permanecer e é de controle difícil. Mas se a causa é instável a pessoa tem
mais chances de modificá-la, como a culpa decorrente de desrespeito a regras.
Estas três
propriedades das causas são importantes para esclarecer se as emoções são autoconscientes ou básicas e diferenciá-las, sendo importante também a origem dela, ser externa ou interna. As causas estáveis
tendem a ser globais e incontroláveis, e as causas instáveis costumam ser específicas e controláveis.
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Agradecemos
a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e da revisão
do texto.
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Compartilhe e divulgue este Post para termos
pessoas com mais bem-estar, mais tranquilidade e um mundo melhor!
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RESUMO
1. Tracy e Robbins propuseram uma classificação das
emoções em dois grupos: as Emoções Básicas e as Emoções Autoconscientes. As Autoconscientes são um tipo
de emoção da qual participam a consciência da pessoa e o modo que ela se vê aos olhos dos outros. São exemplos a vergonha, culpa e orgulho, dentre
outras, e desempenham
papel importante na motivação e regulação dos pensamentos, sentimentos e
comportamentos das pessoas.
As emoções básicas surgem mais precocemente na evolução humana, até 9 meses, enquanto as
autoconscientes aparecem entre dois e três anos.
2. As Emoções Básicas (raiva, medo, tristeza, alegria, nojo e desprezo), são universais, se expressam na face, surgem automaticamente e têm menor processamento cognitivo. As Autoconscientes não são
automáticas, dependem da auto reflexão e
da autoavaliação da pessoa e são mais complexas cognitivamente. A pessoa reflete sobre si mesma, avalia como se
percebe e como os outros lhe percebem, se seu comportamento ou seu corpo é diferente, compara-os com os dos outros, verifica se sua conduta respeita as normas e expectativas por ela
adotada. Um exemplo é a vergonha que a pessoa
tem de si mesma por ter um defeito corporal.
3. As emoções autoconscientes têm as seguintes características:
a - para senti-la é necessário que a pessoa tenha autoconsciência e seja capaz de construir auto-representações, que fazem parte de sua identidade, abrangendo sua cognição e de suas relações sociais, de modo a permitir fazer a auto-avaliação.
b- Surgem na infância, depois das emoções básicas, sendo que as mais complexas como vergonha, culpa e orgulho, surgem até o final do terceiro ano de vida.
c. Facilitam a pessoa alcançar objetivos sociais complexos, sua sobrevivência, sua reprodução, aprimoram o status social e previnem sua rejeição no grupo.
a - para senti-la é necessário que a pessoa tenha autoconsciência e seja capaz de construir auto-representações, que fazem parte de sua identidade, abrangendo sua cognição e de suas relações sociais, de modo a permitir fazer a auto-avaliação.
b- Surgem na infância, depois das emoções básicas, sendo que as mais complexas como vergonha, culpa e orgulho, surgem até o final do terceiro ano de vida.
c. Facilitam a pessoa alcançar objetivos sociais complexos, sua sobrevivência, sua reprodução, aprimoram o status social e previnem sua rejeição no grupo.
d. A quarta característica é que as emoções autoconscientes apresentam expressões
faciais discretas e não são universais. Já as emoções básicas têm expressões faciais
universalmente reconhecidas.
e. O processo de cognição nas emoções autoconscientes é mais complexo do que nas básicas. Para sentir medo, o indivíduo precisa usar pouco de sua capacidade cognitiva, bastando avaliar um evento como ameaçador, mas para sentir Vergonha, precisa formar na mente representações dos eventos que ocorrem e de fazer a observação e a análise, além de refletir sobre eles.
e. O processo de cognição nas emoções autoconscientes é mais complexo do que nas básicas. Para sentir medo, o indivíduo precisa usar pouco de sua capacidade cognitiva, bastando avaliar um evento como ameaçador, mas para sentir Vergonha, precisa formar na mente representações dos eventos que ocorrem e de fazer a observação e a análise, além de refletir sobre eles.
4. Estão dentre as Emoções Autoconscientes: a Vergonha, que promove comportamentos de apaziguamento e integração depois que a pessoa pratica uma transgressão social; a culpa, que gera pedidos de desculpas depois de uma transgressão, com reaproximação das pessoas. Do outro lado está o orgulho arrogante em alguém que teve sucesso na vida, capaz de afastar pessoas e criar inimizades.
5. Para Tracy e Robbins as Emoções Autoconscientes não podem ser agrupadas junto das básicas, pois as últimas envolvem menos a cognição em sua produção, e nelas a participação do sistema límbico é maior do que a do córtex cerebral. Para eles as emoções variam em um continuo que começa com as básicas e vai até às autoconscientes.
5. Para Tracy e Robbins as Emoções Autoconscientes não podem ser agrupadas junto das básicas, pois as últimas envolvem menos a cognição em sua produção, e nelas a participação do sistema límbico é maior do que a do córtex cerebral. Para eles as emoções variam em um continuo que começa com as básicas e vai até às autoconscientes.
6. As Emoções Autoconscientes nos ajudam a ter mais atenção em nossos relacionamentos, melhorando assim nossas interações sociais. Se uma
pessoa viola as regras sociais em um grupo, poderá sentir culpa, vergonha
ou constrangimento, e por isto ela respeita as regras do grupo, para permanecer nele. As Emoções Autoconscientes promovem maior coesão
social e ajudam o entrosamento social do indivíduo.
7. Emoções autoconscientes em excesso podem gerar ansiedade, depressão e isolamento social. Na
vergonha exagerada, a literatura registra casos de suicídio. Geralmente a emoção autoconsciente ocorre quando a pessoa
acha que sua origem é interna, vem de dentro dele. É o caso do fracasso dela não ter alcançado seu
objetivo, que traz culpa ou vergonha, enquanto o sucesso produz orgulho. As causas externas das emoções tendem a produzir emoções básicas, como o medo
e da raiva.
8. As
Emoções Autoconscientes podem ser benéficas, como ter orgulho
de suas realizações; sentir-se à vontade nos ambientes sociais; desculpar-se de
erros cometidos e assumir a
responsabilidade deles. As maléficas incluem: sentimentos de culpa;
responder com raiva e hostilidade; evitar experiências e
relacionamentos sociais; culpar os outros por seus erros;
sentir-se responsável por erros que não cometeu; ter baixa
autoestima; sentir-se frequentemente agitado, ansioso ou deprimido.
9. A
vergonha pode ter efeitos negativos em uma pessoa que foi vítima de
abuso físico e ou é HIV positivo ou portador de AIDS. É associada à depressão, raiva
crônica e componente central do transtorno de personalidade
antissocial. A autoconsciência maléfica pode levar à ansiedade social, ao
isolamento, à diminuição da autoestima e à depressão. Também pode impedir a
cura de traumas, principalmente se há problemas mentais.
10. Para
lidar com Emoções Autoconscientes maléficas melhore sua autoimagem e sua autoestima, da seguinte maneira: consultar um Psiquiatra ou Psicólogo; praticar atividades que o façam sentir-se bem; escrever uma lista de realizações ou traços de personalidade que o
fazem sentir orgulho de si mesmo; combater a ansiedade social; ser pontual e
manter seus compromissos; assumir a responsabilidade de seus erros; evitar fazer
coisas que possam fazê-lo sentir-se culpado ou envergonhado, como mentir; praticar Plena Atenção
ou qualquer forma de meditação, principalmente para detetar pensamentos e
emoções negativas.
REFERÊNCIAS E LINKS
1. https://pdfs.semanticscholar.org/6a79/ca9efd7fcd59c349a02125c3960ce4df3e01.pdf.
2. https://www.healthline.com/health/self-conscious-emotions
3. https://quizlet.com/289930355/ch6-self-conscious-emotions-flash-cards/
4.
Damásio,A. O erro de Descartes, emoção, razão e o cérebro humano, São Paulo,
Companhia das Letras, 2000
IMAGENS : Pixabay.com
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