Esta página se destina a divulgar informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
Os posts refletem a experiência de
dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino
superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os
temas. O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem
finalidade terapêutica, que deve ser feita por médicos e psicólogos.
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No Post 63 está a relação dos posts publicados e suas datas.
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que tiver na vida!
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Neste post você verá os principais fatores de risco para a Demência e para a Doença de Alzheimer: idade da pessoa, estresse crônico, inflamação com ou sem infecção, uso excessivo de açúcar, resistência à Insulina, dieta inadequada e comer alimentos que produzem Inflamação, alcoolismo e uso de drogas, vida sedentária e não praticar exercícios físicos e para o cérebro, dormir menos de oito horas por dia, nível baixo de hormônios e vitaminas, ter fator de risco genético.
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Análise dos Fatores de Risco da Doença de Alzheimer
Analisaremos a seguir alguns dos principais fatores de risco da Doença de Alzheimer.
1. Fator de Risco
Idade
A
doença de Alzheimer é terceira causa de morte nos Estados Unidos, situada depois das doenças do coração e do câncer,
e responsável por 60 a 80% das demências em
idosos. Em 2018, era
estimado que 10% das pessoas com mais de 65 anos tinham Alzheimer (Alzheimer's Association:
Alzheimer's Disease Facts and Figures. Alzheimers
Dement 13:325-373, 2017).
A doença de Alzheimer representa a maioria das demências.
Para Bredesen a doença pode ocorrer a partir de 40 anos e levar até 20 anos para se manifestar, como ocorre com oTipo 3, que surge entre 40 e 60 anos. O Tipo 1 ocorre em torno dos 50-60 anos e o Tipo 2 surge em idades mais avançadas.O Estresse é uma reação do organismo a mudanças provocadas por pressões externas ou internas sofridas pela pessoa. Seu hormônio mais importante é o Cortisol, produzido pela glândula suprarrenal (veja o post 21,”O que é o Estresse”).
O Estresse é fator de risco para Demência e Doença de
Alzheimer.
O homem e a mulher modernos vivem sob
grande pressão de problemas familiares, econômicos, financeiros, profissionais
e sociais, que tornam o estresse crônico. O Cortisol, que pode ser medido no
sangue e passa dele para o cérebro, age sobre as sinapses, e pode destruí-las. Seu valores normais são
10-18 mcg/dL, de manhã.
3. Fator de Risco Inflamação
A Inflamação destrói as sinapses neuronais e promove o mau funcionamento cerebral, podendo ser infecciosa ou não infecciosa. Foi identificada uma proteína precursora da Amilóide - a APP – capaz de estimular a manutenção das sinapses e a formação de novas, quando há nutrição adequada dos neurônios. Ela é boa para o funcionamento cerebral.
A
inflamação age negativamente sobre a proteína precursora da Amilóide e prejudica
o equilíbrio entre a formação e a destruição das sinapses neuronais.
Quando a nutrição do neurônio não é boa, são
produzidas substâncias que prejudicam o funcionamento das sinapses e do cérebro.
A inflamação infecciosa pode ser produzida por vírus, bactérias ou fungos e a não infecciosa
pode ser devida ao uso de muito açúcar e carboidratos simples, a gorduras saturadas e trans, a um intestino vazando, à sensibilidade ao glúten, má higiene bucal, toxinas, radicais livres, proteínas glicadas, contusões, torções, fratura de ossos e outras causas.
A inflamação pode ser medida através dos seguintes exames, com os seguintes valores ótimos para Bredesen:
1. Proteína C-reativa (PCR):
que é produzida pelo fígado em resposta a qualquer tipo de Inflamação. Quando o
resultado é quase normal, é medida a Proteina C-
reativa de alta sensibilidade, cujo valor ótimo é
abaixo de 0,9 mg/dL.
2. Homocisteína: é um indicador de inflamação e quando seu nível aumenta cresce o declínio cognitivo e a atrofia do hipocampo. Para funcionar bem precisa da vitamina B12, vitamina B6 e folato, para não danificar os vasos sanguíneos e o cérebro. Valor normal de 6 micromoles/ litro.
3. A relação albumina/ globulina no sangue deve ser menor do que 1,8.
4. A proporção ômega-6 e o ômega-3 de 0,5-3,0.
5. A Interleucina-6 (IL-6), deve ser menor que 3 pg/ml.
4. Fator de Risco Açúcar elevado no sangue
O açúcar pode ser ingerido diretamente na mesa ou através de carboidratos, que podem vir nas frutas, leite, alimentos ricos em amido como pão branco, biscoitos, bolachas, sorvete, picolé, doces, bolos, arroz branco, batata branca e massas brancas de macarrão, pizza, purê de batata, etc. Quando você come estes alimentos seu corpo lança no sangue a Insulina, para impedir que a glicose aumente, pois ela é tóxica em níveis elevados.
Comer pizza aumenta a glicose no sangue.
Altos níveis de glicose causam problemas no cérebro, pois ela se liga a proteínas diferentes, promovendo a glicação. O organismo pode então produzir anticorpos contra proteínas glicadas e desencadear as reações da inflamação cerebral. A hemoglobina pode ser ligada à glicose, constituindo a Hemoglobina Glicada, que mede o nível médio da glicose nas últimas três semanas, enquanto a glicemia em jejum dá o nível da glicose daquele momento.
Para Bredesen a glicemia em jejum normal está entre 70–90 mg /dL e a
hemoglobina glicada é menor que 5,6%.
5. Fator de Risco Resistência à Insulina
Para levar o açúcar para dentro das células o organismo produz Insulina, mas o corpo pode não responder à sua ação e se tornar resistente a ela, gerando Resistência à Insulina, que leva ao aumento da glicose sanguínea. A Resistência à Insulina contribui para desenvolver a Doença de Alzheimer, pois o nível da insulina é um sinal importante para a sobrevivência dos neurônios e diminui quando a insulina é cronicamente alta. A insulina em jejum deve ser igual ou menor do que 4,5 microIU /ml.
6. Fatores de Risco Hormonais
Muitos hormônios são importantes para a
formação e manutenção das sinapses, e quando seus níveis caem diminui a
cognição.
Veremos a seguir alguns deles:
Os hormônios são importantes para
manter as sinapses neuronais.
▪ Tiróide: a função tireoidiana prejudicada é comum na
doença de Alzheimer. A maioria das pessoas com demência ou prejuízo cognitivo
leve tem esta função reduzida, e para fazer sua avaliação mede-se os hormônios
seguintes, cujos valores ótimos para Bredesen são:
T3
livre = 3,2-4,2 pg/ml ;
T4
livre = 1,3-1,8 ng/dL ;
T3
reverso menor do que 20 ng/dL ;
Hormônio
Estimulante da Tireoide (TSH): 0,4 a 4,2 microIU/l, mas qualquer coisa acima de
2.0 é preocupante.
▪ Estrogênios e progesterona - os estrogênios, estradiol, estrona e estriol, são importantes na
prevenção da demência. Pesquisas da Clínica Mayo mostraram que mulheres com ovários
removidos aos 40 anos e não receberam terapia de reposição hormonal, têm o risco
dobrado de ter Alzheimer. O nível baixo de progesterona está associado à diminuição
da memória. Bredesen considera os seguintes valores
normais:
Estradiol
= 50-250 pg/ml;
Progesterona
= 1-20 ng/ml;
Razão Estradiol/
progesterona = 10:100
▪ Testosterona -
é importante para a
sobrevivência dos neurônios. Homens com testosterona baixa têm risco maior
para Doença de Alzheimer. Bredesen considera como valores
normais
Testosterona
total = 500-1000 ng/dL;
Testosterona
livre = 6,5-15 ng/dL.
▪ Cortisol, Pregnenolona e DHEA (dehidroepiandrosterona)- altos níveis de cortisol danificam
neurônios, principalmente do hipocampo, e o estresse crônico promove declínio
cognitivo.
▪ Pregnenolona é o hormônio do qual derivam o estradiol, testosterona, cortisol e DHEA (que é medido como sulfato DHEA). Ele é um neuroprotetor importante para a memória, e nível baixo de pregnenolona é fator de risco para o declínio cognitivo. Bredesen considera os seguintes valores normais:
Pregnenolone
= 50-100 ng/dL;
Sulfato
DHEA = 350-430 mcg/dL em mulheres, e 400-500 mcg/dL em homens.
7. Fatores de Risco Vitamínicos
▪ Vitamina E – seu baixo nível é um fator de risco
para a doença Alzheimer, pois é um protetor das membranas celulares, por ser antioxidante . A
Vitamina E interage com as membranas celulares e protege-as dos efeitos dos radicais
livres, e quando utilizada de forma terapêutica retarda modestamente o declínio
cognitivo da doença Alzheimer. É medida como alfa-tocoferol no laboratório e
seu valor recomendado é 12-20 mcg/ml.
▪ Vitamina B1 (Tiamina)- é importante na formação da memória. Sua deficiência é associada ao abuso de álcool e a perda de memória é associada à desnutrição. É importante ter níveis de tiamina suficientes para apoiar a cognição saudável e Bredeson recomenda que o nível do soro deve estar entre 20-30 nmol/l.
▪ Vitamina D3 - seu baixo nível é um fator de risco para a doença Alzheimer e sua atividade reduzida está associada ao declínio cognitivo. A luz solar converte o dehydrocholesterol para a forma ativa da vitamina D3, que é essencial para criar e manter as sinapses ou reduzir a inflamação. Bredesen recomenda como valor ótimo 50 a 80 ng/ml.
▪ Vitamina B12, B6 e B9 (Folato) - para manter a homocisteína baixa, que é importante no tratamento do Alzheimer, é preciso níveis suficientes de vitaminas B6, B9 (folato) e B12, em suas formas ativas. Bredesen considera os seguintes valores ótimos:
▪ Vitamina B12: acima de 500 (pg / ml)
▪ Vitamina B6: 60-100 ng/ml.
▪ Folato: 10-25 ng/ml.
8. Fator de Risco Dieta Inadequada
Pesquisas recentes comprovam que aquilo que comemos afeta tanto nossa aparência física, se ficamos gordos ou magros, quanto nossa saúde. Afeta também nossa mente e uma dieta com quantidades adequadas de vitaminas e minerais, é fundamental para os neurônios funcionarem bem.
A falta de nutrientes prejudica o funcionamento
mental, os pensamentos, emoções, sentimentos e como envelhecemos, se é com alegria
e desejo de viver ou tristes e dementes.
No próximo post veremos uma dieta para prevenir a Demência e Alzheimer.
O
que você come afeta sua mente, pensamentos e emoções.
9. Fatores de Risco Alcoolismo e drogas
O
uso crônico e exagerado do álcool traz problemas de saúde e pode levar à
Demência Alcoólica. O uso de cocaína, crash, heroína e semelhantes promove
lesões dos neurônios e altera o
funcionamento cerebral (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6320619/).
10. Fator de Risco Falta de Exercícios Físicos
O exercício
físico contribui para retardar o envelhecimento cerebral e o aparecimento da doença
de Alzheimer, além de melhorar os processos cognitivos e a memória. Tem
efeito na saúde do cérebro, agindo nos hormônios, neurotrofinas e
neurotransmissores (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6770965/).
É fator de Risco Falta de
Exercícios Físicos.
11. Fator de Risco Falta de Exercício Cerebral
Os
exercícios cerebrais melhoram a cognição, a memória, atenção, controle
executivo, etc. O aplicativo Brain HQ, recomendado por Bredesen, traz exercícios eficientes para a
Atenção (como a Atenção Dividida e a
Decisão Dupla e outros); para a Memória (como a Rede de Memória, os Olhos da
Mente e outros); para a Inteligência e para a Velocidade Cerebral, etc.
É fator de Risco Falta de
Exercício Cerebral.
ol
12.
Fator de Risco Sono
O sono
está associado a uma formação reduzida do amiloide, e o jejum que ocorre nele melhora
a resposta do organismo à insulina. É um momento de reparo, em que aumenta o
nível do hormônio do crescimento. Brendesen recomenda a pessoa dormir pelo menos 8 horas por noite.
É fator de Risco dormir menos
de 8 horas por noite.
13. Fator de Risco Excesso de Peso Corporal
Um índice de massa corporal (IMC) elevado
aumenta o risco de declínio cognitivo. Para calcular sei IMC divida seu peso(P) pela altura(h) ao
quadrado: IMC=P/h2. Se você tem 1,80 m de altura e pesa 90 quilos, seu IMC = 90/
1,80 x1,80 = 27,77. Para a cognição ideal, o IMC deve
estar entre 18 e 25. Logo, você deve perder peso, pois peso elevado aumenta
o risco de Demência e de doença de Alzheimer.
É fator de Risco excesso de
peso corporal.
14. Fator de Risco Genético
Embora fatores genéticos tragam risco para a doença de Alzheimer, a pessoa que tenha genes para a doença não a terá necessariamente, pois poderá controlar outros fatores de risco. Se ela é ApoE4 positivo sua dieta será diferente da que faria se fosse negativa.
É fator de Risco ter genes de
Alzheimer.
O conhecimento dos seus fatores de risco para ter
a Demência ou a Doença de Alzheimer seguramente o ajudará a tomar as medidas
cabíveis para afastá-los ou minimizá-los, com a orientação de seu Médico
Assistente. Assim estará se defendendo de um dos maiores flagelos de hoje dos
seres humanos.
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Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e revisão do texto.
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Compartilhe e divulgue este Post para termos pessoas com mais bem-estar, mais tranquilidade e um mundo melhor!
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Resumo
1. Fator de Risco Idade: a doença de Alzheimer é a terceira causa de morte nos Estados Unidos, e em 2018 era estimado que 10% das pessoas com mais de 65 anos eram portadores da doença. Para Bredesen ela pode existir a partir de 40 anos e levar até 20 anos para se manifestar (ocorre com oTipo 3, que surge entre 40 e 60 anos). O Tipo 1 ocorre entre 50-60 anos e o Tipo 2 em idades mais avançadas.
2. Fator de Risco Estresse: o homem e a mulher modernos vivem sob grande pressão de problemas familiares, econômicos, financeiros, profissionais e sociais, que podem tornar o estresse crônico. O Cortisol passa do sangue para o cérebro, onde age sobre as sinapses e pode destruí-las. No sangue, seus valores normais são 10-18 mcg/dL, de manhã.
3. Fator de Risco Inflamação: a Inflamação destrói as sinapses neuronais e promove o mau funcionamento cerebral, podendo ser infecciosa ou não infecciosa. A Proteína Precursora da Amilóide ( APP) é capaz de estimular a manutenção das sinapses e a formação de novas, quando há nutrição adequada dos neurônios. A inflamação age negativamente sobre esta Proteína e prejudica o equilíbrio entre formação e destruição das sinapses neuronais.
A inflamação infecciosa pode ser produzida por vírus, bactérias ou fungos e a não infecciosa
pelo uso de muito açúcar, gorduras trans
e saturadas, intestino vazando, sensibilidade ao glúten, má higiene bucal,
toxinas, radicais livres, proteínas glicadas, contusões, torções e ossos
quebrados, etc. A Inflamação pode ser medida por vários exames, como a Proteína
C-reativa, Proteina C- reativa de alta
sensibilidade, Homocisteína, relação Albumina/ Globulina do soro, proporção
entre o Ômega-6 e Ômega-3, e Interleucina-6.
4. Fator de Risco Açúcar elevado no sangue: o açúcar pode ser ingerido diretamente na mesa ou nas frutas, no leite, alimentos ricos em amido como pão branco, biscoitos, bolachas, sorvete, picolé, doces, bolos, arroz branco, batata branca e massas brancas de macarrão, pizza, purê de batata, etc. Quando você come estes alimentos seu corpo secreta mais Insulina para impedir que a glicose aumente, pois ela é tóxica em níveis elevados e se liga a proteínas diferentes, promovendo a glicação delas.
O organismo pode então produzir anticorpos contra as proteínas glicadas e
desencadear inflamação cerebral. A hemoglobina pode ser ligada à glicose, constituindo
a Hemoglobina Glicada, que mede o nível médio da glicose nas últimas três
semanas, enquanto a glicemia em jejum dá o nível da glicose do momento. Para Bredesen a glicemia em jejum normal está entre 70–90 mg/dL e a hemoglobina glicada deve ser menor do que
5,6%.
5. Fator de Risco Resistência à Insulina: o corpo pode não responder à ação da Insulina e se tornar resistente a ela, gerando Resistência à Insulina, que leva ao aumento da glicose no sangue e contribui para desenvolver a Doença de Alzheimer. O nível da insulina é importante para a sobrevivência dos neurônios e esta sobrevivência diminui quando a insulina é cronicamente alta.
6. Fator de Risco Dieta Inadequada
Pesquisas recentes
comprovam que aquilo que comemos afeta nossa aparência
física, se somos gordos ou magros, e nossa saúde. Afeta também nossa mente e
uma dieta com quantidades adequadas de vitaminas e minerais, é fundamental para
os neurônios funcionarem bem. A falta de nutrientes prejudica o funcionamento
mental, os pensamentos, emoções, sentimentos e como envelhecemos, se é com
alegria e desejo de viver ou tristes e dementes. No próximo post veremos uma dieta para
prevenir a Demência e Alzheimer.
7. Fatores de Risco Hormonais: muitos hormônios são importantes para a vida das sinapses, e quando os níveis caem diminui a cognição. É o caso de hormônios da Tiróide: a maioria das pessoas com demência ou declínio cognitivo leve tem a função tiroideana reduzida, e para fazer sua avaliação mede-se o T3 livre, T4 livre, T3 e reverso o Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH).
▪ Estrogênios
e progesterona - os estrogênios são importantes na prevenção da demência. Mulheres
com ovários removidos aos 40 anos têm o risco dobrado de sofrer de Alzheimer e
o nível baixo de progesterona está associado à diminuição da memória. Testosterona:
homens com testosterona baixa têm risco maior para Doença de Alzheimer. Cortisol,
Pregnenolona e DHEA - altos níveis de cortisol
danificam neurônios e o estresse crônico promove declínio cognitivo. Pregnenolona: é
importante para a memória, e seu nível baixo é fator de risco para o declínio
cognitivo.
8. Fatores de Risco Vitamínicos:
▪ Vitamina E – é um protetor
das membranas celulares, age como antioxidante e seu baixo nível é um fator de
risco para a doença Alzheimer. Vitamina B1- é
importante na formação da memória e é importante ter níveis de tiamina
suficientes para a cognição saudável. Vitamina
D - seu baixo nível é fator de risco para
a doença Alzheimer e sua atividade reduzida está associada ao declínio
cognitivo, pois ela é essencial para criar e manter as sinapses, além de reduzir a inflamação. Vitamina
B12 e B6 e B9 (Folato) – são
importantes para manter
a homocisteína baixa, que é importante no tratamento do Alzheimer.
9. Fatores de Risco Alcoolismo e Drogas
O
uso crônico e exagerado do álcool pode levar também à Demência Alcoólica. O uso
de cocaína, crash, heroína e semelhantes promove lesões dos neurônios e altera
o funcionamento cerebral.
10. Fator de Risco Falta de Exercícios Físicos
O exercício
físico contribui para retardar o envelhecimento cerebral e o aparecimento da Demência
e da doença de Alzheimer, além de melhorar os processos cognitivos e a memória.
Age nos hormônios, neurotrofinas e neurotransmissores.
Os
exercícios cerebrais melhoram a cognição, memória, atenção, controle executivo
e outras funções cerebrais. O aplicativo Brain HQ, recomendado por Bredesen, traz exercícios eficientes para a
Atenção (como a Atenção Dividida, a
Decisão Dupla e outros); para a Memória (como a Rede de Memória, os Olhos da Mente
e outros); para a Inteligência,Velocidade Cerebral, etc.. e
12. Fator de Risco Sono
O sono
está associado a uma formação reduzida do amiloide, e o jejum que ocorre nele melhora
a resposta do organismo à insulina. É um momento de reparo, em que aumenta o
nível do hormônio do crescimento. Brendesen recomenda a pessoa dormir pelo
menos 8 horas por noite.
13. Fator de Risco Excesso de Peso Corporal
Um
índice de massa corporal (IMC) elevado aumenta o risco da Demência e da Doença
de Alzheimer. Para calcular seu IMC divida o peso(P) pela altura(h) ao
quadrado: IMC=P/h2. Se você tem 1,80 m de altura e pesa 90 quilos,
seu IMC = 90/ 1,80 x1,80 = 27,77. Para uma boa cognição o IMC deve estar entre
18 e 25, logo, você deve perder peso.
14. Fator de Risco Genético
Fatores
genéticos trazem risco para a doença de Alzheimer, mas a pessoa portadora de genes
para a doença não a terá necessariamente, pois
poderá controlar outros fatores de risco. Se ela é ApoE4 positivo sua
dieta será diferente da que faria se fosse negativa.
Referências e Links
1. Alzheimer's Association: Alzheimer's
Disease Facts and Figures. Alzheimers Dement 13:325-373, 2017.
2. Bredesen, D., The End of Alzheimer's: The First Program to Prevent and Reverse Cognitivo Decline.
3.
www.omicsonline.org › open-access
4. https://thewomensalzheimersmovement.org/end-of-alzheimers-dale-bredesen/
5. Post
21,”O que é o Estresse”.
6.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6320619/).
7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6770965/.
8.https://www.google.com/search?q=brainhq&oq=brainhq&aqs=chrome..69i57j35i39j0j0i7i30l2j0i7i10i30j0i7i30j69i60.16366j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8
IMAGENS: Pixabay e imagens de “common use”.