quarta-feira, 25 de novembro de 2020

76- DOENÇA DE ALZHEIMER:FATORES DE RISCO

 Esta página se destina a divulgar informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.

Os posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em instituições educacionais de ensino superior e médio, e da publicação de vários livros e monografias sobre os temas. O material deste blog é exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, que deve ser feita por médicos e psicólogos.

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No Post 63 está a relação dos posts publicados e suas datas.

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Este Blog teve 16.161 visitas, até 25-11-2020, em 86 países da América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África. As estatísticas não consideraram muitos países que não foram computados porque foram  referidos como de "Região Desconhecida".      

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                                        Leitura em 18 minutos

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Aproveite ao máximo as coisas boas que tiver na vida!

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Neste post você verá os principais fatores de risco para a Demência e para a Doença de Alzheimer: idade da pessoa, estresse crônico, inflamação com ou sem infecção, uso excessivo de açúcar, resistência à Insulina, dieta inadequada e comer alimentos que produzem Inflamação, alcoolismo e uso de drogas, vida sedentária e não praticar exercícios físicos e para o cérebro, dormir menos de oito horas por dia, nível baixo de hormônios e vitaminas, ter fator de risco genético.                                             

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Análise dos Fatores de Risco da Doença de Alzheimer

     Analisaremos a seguir alguns dos principais fatores de risco da Doença de Alzheimer.

    1. Fator de Risco Idade

A doença de Alzheimer é terceira causa de morte nos Estados Unidos, situada depois das doenças do coração e do câncer, e responsável por 60 a 80% das demências em idosos. Em 2018, era estimado que 10% das pessoas com mais de 65 anos tinham Alzheimer (Alzheimer's Association:  Alzheimer's Disease Facts and Figures. Alzheimers Dement 13:325-373, 2017).

A doença de Alzheimer representa a maioria das demências.

 Para Bredesen a doença pode ocorrer a partir de 40 anos e levar até 20 anos para se manifestar, como ocorre com oTipo 3, que surge entre 40 e 60 anos. O Tipo 1 ocorre em torno dos 50-60 anos e o Tipo 2 surge em idades mais avançadas.

       2. Fator de Risco Estresse

O Estresse é uma reação do organismo a mudanças provocadas por pressões externas ou internas sofridas pela pessoa. Seu hormônio mais importante é o Cortisol, produzido pela glândula suprarrenal  (veja o post 21,”O que é  o Estresse”).


O Estresse é fator de risco para Demência e Doença de Alzheimer.

 

O homem e a mulher modernos vivem sob grande pressão de problemas familiares, econômicos, financeiros, profissionais e sociais, que tornam o estresse crônico. O Cortisol, que pode ser medido no sangue e passa dele para o cérebro, age sobre as sinapses, e pode destruí-las. Seu valores normais são 10-18 mcg/dL, de manhã.

O homem e a mulher modernos vivem uma vida altamente estressante.

 3. Fator de Risco Inflamação

A Inflamação destrói as sinapses neuronais e promove o mau funcionamento cerebral, podendo ser infecciosa ou não infecciosa. Foi identificada uma proteína precursora da Amilóide - a APP – capaz de estimular a manutenção das sinapses e a formação de novas, quando há nutrição adequada dos neurônios. Ela é boa para o funcionamento cerebral. 

A inflamação age negativamente sobre a proteína precursora da Amilóide e prejudica o equilíbrio entre a formação e a destruição das sinapses neuronais. Quando a nutrição do neurônio não é boa, são produzidas substâncias que prejudicam o funcionamento das sinapses e do cérebro.

A inflamação infecciosa pode ser produzida por  vírus, bactérias ou fungos e a não infecciosa pode ser devida ao uso de muito açúcar e carboidratos simples, a gorduras saturadas e trans, a um intestino vazando, à sensibilidade ao glúten, má higiene bucal, toxinas, radicais livres, proteínas glicadas, contusões, torções, fratura de ossos e outras causas.

A inflamação pode ser medida através dos seguintes exames, com os seguintes valores ótimos para Bredesen: 

     1. Proteína C-reativa (PCR): que é produzida pelo fígado em resposta a qualquer tipo de Inflamação. Quando o resultado é quase normal, é medida a Proteina C- reativa de alta sensibilidade, cujo valor ótimo é abaixo de 0,9 mg/dL.

2. Homocisteína: é um indicador de inflamação e quando seu nível aumenta cresce o declínio cognitivo e a atrofia do hipocampo. Para funcionar bem precisa da vitamina B12, vitamina B6 e folato, para não danificar os vasos sanguíneos e o cérebro. Valor normal de 6 micromoles/ litro.

3. A relação albumina/ globulina no sangue deve ser menor do que 1,8.

4. A proporção ômega-6 e o ômega-3 de 0,5-3,0. 

5. A Interleucina-6 (IL-6), deve ser menor que 3 pg/ml.

 

    4. Fator de Risco Açúcar elevado no sangue

O açúcar pode ser ingerido diretamente na mesa ou através de carboidratos, que podem vir nas frutas, leite, alimentos ricos em amido como pão branco, biscoitos, bolachas, sorvete, picolé, doces, bolos, arroz branco, batata branca e  massas brancas de macarrão, pizza, purê de batata, etc. Quando você come estes alimentos seu corpo lança no sangue a Insulina, para impedir que a glicose aumente, pois ela é tóxica em níveis elevados.


                         
Comer pizza aumenta a glicose no sangue.

 

Altos níveis de glicose causam problemas no cérebro, pois ela se liga a proteínas diferentes, promovendo a glicação. O organismo pode então produzir  anticorpos contra proteínas glicadas e desencadear as reações da inflamação cerebral. A hemoglobina pode ser ligada à glicose, constituindo a Hemoglobina Glicada, que mede o nível médio da glicose nas últimas três semanas, enquanto a glicemia em jejum dá o nível da glicose daquele momento.

 Para Bredesen a glicemia em jejum normal está entre 70–90 mg /dL e a  hemoglobina glicada é menor que 5,6%.

 
     5. Fator de Risco Resistência à Insulina

Para levar o açúcar para dentro das células o organismo produz Insulina, mas o corpo pode não responder à sua ação e se tornar resistente a ela, gerando Resistência à Insulina, que leva ao aumento da glicose sanguínea. A Resistência à Insulina contribui para desenvolver a Doença de Alzheimer, pois o nível da  insulina é um sinal importante para a sobrevivência dos neurônios e diminui quando a insulina  é cronicamente alta. A insulina em jejum deve ser igual ou menor do que 4,5 microIU /ml.

6. Fatores de Risco Hormonais

Muitos hormônios são importantes para a formação e manutenção das sinapses, e quando seus níveis caem diminui a cognição. Veremos a seguir alguns deles:

Os hormônios são importantes para manter as sinapses neuronais.


▪ Tiróide a função tireoidiana prejudicada é comum na doença de Alzheimer. A maioria das pessoas com demência ou prejuízo cognitivo leve tem esta função reduzida, e para fazer sua avaliação mede-se os hormônios seguintes, cujos valores ótimos para Bredesen são:

T3 livre = 3,2-4,2 pg/ml ;

T4 livre = 1,3-1,8 ng/dL ;

T3 reverso menor do que 20 ng/dL ;

Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH): 0,4 a 4,2 microIU/l, mas qualquer coisa acima de 2.0 é preocupante.

 

Estrogênios e progesterona - os estrogênios, estradiol, estrona e estriol, são importantes na prevenção da demência. Pesquisas da Clínica Mayo mostraram que mulheres com ovários removidos aos 40 anos e não receberam terapia de reposição hormonal, têm o risco dobrado de ter Alzheimer. O nível baixo de progesterona está associado à diminuição da memória. Bredesen considera os seguintes valores normais:

Estradiol = 50-250 pg/ml;

Progesterona = 1-20 ng/ml;

Razão Estradiol/ progesterona = 10:100

 

▪ Testosterona - é importante para a sobrevivência dos neurônios. Homens com testosterona baixa têm risco maior para Doença de Alzheimer. Bredesen considera como valores normais

Testosterona total = 500-1000 ng/dL;

Testosterona livre = 6,5-15 ng/dL.

 

▪ Cortisol, Pregnenolona e DHEA (dehidroepiandrosterona)- altos níveis de cortisol danificam neurônios, principalmente do hipocampo, e o estresse crônico promove declínio cognitivo.

 ▪ Pregnenolona é o hormônio do qual derivam o estradiol, testosterona, cortisol e DHEA (que é medido como sulfato DHEA). Ele é um neuroprotetor  importante para a memória, e nível baixo de pregnenolona é fator de risco para o declínio cognitivo. Bredesen considera os seguintes valores normais:

Pregnenolone = 50-100 ng/dL;

Sulfato DHEA = 350-430 mcg/dL em mulheres, e 400-500 mcg/dL em homens.

 

7. Fatores de Risco Vitamínicos

▪ Vitamina E seu baixo nível é um fator de risco para a doença Alzheimer, pois é um protetor das membranas celulares, por ser antioxidante . A Vitamina E interage com as membranas celulares e protege-as dos efeitos dos radicais livres, e quando utilizada de forma terapêutica retarda modestamente o declínio cognitivo da doença Alzheimer. É medida como alfa-tocoferol no laboratório e seu valor recomendado é 12-20 mcg/ml.

 ▪ Vitamina B1 (Tiamina)- é importante na formação da memória. Sua deficiência é associada ao abuso de álcool e a perda de memória é associada à desnutrição. É importante ter níveis de tiamina suficientes para apoiar a cognição saudável e Bredeson recomenda que o nível do soro deve estar entre 20-30 nmol/l.

      Vitamina D3 - seu baixo nível é um fator de risco para a doença Alzheimer e sua atividade reduzida está associada ao declínio cognitivo. A luz solar converte o dehydrocholesterol para a forma ativa da vitamina D3, que é essencial para criar e manter as sinapses ou reduzir a inflamação. Bredesen recomenda como valor ótimo 50 a 80 ng/ml.

 Vitamina B12, B6 e B9 (Folato) - para manter a homocisteína baixa, que é importante no tratamento do Alzheimer, é preciso níveis suficientes de vitaminas B6, B9 (folato) e B12, em suas formas ativas. Bredesen considera os seguintes valores ótimos:

Vitamina B12: acima de 500 (pg / ml)
Vitamina B6: 60-100 ng/ml.
Folato: 10-25 ng/ml.
 

8. Fator de Risco Dieta Inadequada

Pesquisas recentes comprovam que aquilo que comemos afeta tanto nossa aparência física, se ficamos gordos ou magros, quanto nossa saúde. Afeta também nossa mente e uma dieta com quantidades adequadas de vitaminas e minerais, é fundamental para os neurônios funcionarem bem.

 A falta de nutrientes prejudica o funcionamento mental, os pensamentos, emoções, sentimentos e como envelhecemos, se é com alegria e desejo de viver ou tristes e dementes.  No próximo post veremos uma dieta para prevenir a Demência  e Alzheimer.

O que você come afeta sua mente, pensamentos e emoções.

 

9. Fatores de Risco Alcoolismo e drogas

O uso crônico e exagerado do álcool traz problemas de saúde e pode levar à Demência Alcoólica. O uso de cocaína, crash, heroína e semelhantes promove lesões dos neurônios e altera o  funcionamento cerebral  (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6320619/).

 

10. Fator de Risco Falta de Exercícios Físicos

O exercício físico contribui para retardar o envelhecimento cerebral e o aparecimento da doença de Alzheimer, além de melhorar os processos cognitivos e a memória. Tem efeito na saúde do cérebro, agindo nos hormônios, neurotrofinas e neurotransmissores (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6770965/).

É fator de Risco Falta de Exercícios Físicos.

 
     11. Fator de Risco Falta de Exercício Cerebral

Os exercícios cerebrais melhoram a cognição, a memória, atenção, controle executivo, etc. O aplicativo Brain HQ, recomendado por  Bredesen, traz exercícios eficientes para a Atenção (como a Atenção Dividida e  a Decisão Dupla e outros); para a Memória (como a Rede de Memória, os Olhos da Mente e outros); para a Inteligência e para a Velocidade Cerebral, etc.


É fator de Risco Falta de Exercício Cerebral.

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      12. Fator de Risco Sono

O sono está associado a uma formação reduzida do amiloide, e o jejum que ocorre nele melhora a resposta do organismo à insulina. É um momento de reparo, em que aumenta o nível do hormônio do crescimento. Brendesen recomenda a pessoa dormir pelo menos 8 horas por noite.


É fator de Risco dormir menos de 8 horas por noite.

      13. Fator de Risco Excesso de Peso Corporal

Um índice de massa corporal (IMC) elevado aumenta o risco de declínio cognitivo. Para calcular sei IMC divida seu peso(P) pela altura(h) ao quadrado: IMC=P/h2. Se você tem 1,80 m de altura e pesa 90 quilos, seu IMC = 90/ 1,80 x1,80 = 27,77. Para a cognição ideal, o IMC deve estar entre 18 e 25. Logo, você deve perder peso, pois peso elevado aumenta o risco de Demência e de doença de Alzheimer.


É fator de Risco excesso de peso corporal.

       14. Fator de Risco Genético

Embora fatores genéticos tragam risco para a doença de Alzheimer, a pessoa que tenha genes para a doença não a terá necessariamente, pois  poderá controlar outros fatores de risco. Se ela é ApoE4 positivo sua dieta será diferente da que faria se fosse negativa.


É fator de Risco ter genes de Alzheimer.

 

O conhecimento dos seus fatores de risco para ter a Demência ou a Doença de Alzheimer seguramente o ajudará a tomar as medidas cabíveis para afastá-los ou minimizá-los, com a orientação de seu Médico Assistente. Assim estará se defendendo de um dos maiores flagelos de hoje dos seres humanos.

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 Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson Vieira, através de sugestões e revisão do texto.

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 Compartilhe e divulgue este Post para termos pessoas com mais bem-estar, mais tranquilidade e um mundo melhor!

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Resumo

      1.  Fator de Risco Idade: a doença de Alzheimer é a terceira causa de morte nos Estados Unidos, e em 2018 era estimado que 10% das pessoas com mais de 65 anos eram portadores da doença. Para Bredesen ela pode existir a partir de 40 anos e levar até 20 anos para se manifestar (ocorre com oTipo 3, que surge entre 40 e 60 anos). O Tipo 1 ocorre entre  50-60 anos e o Tipo 2 em idades mais avançadas.

 2. Fator de Risco Estresse: o homem e a mulher modernos vivem sob grande pressão de problemas familiares, econômicos, financeiros, profissionais e sociais, que podem tornar o estresse crônico. O Cortisol passa do sangue para o cérebro, onde age sobre as sinapses e pode destruí-las. No sangue, seus valores normais são 10-18 mcg/dL, de manhã.

 3. Fator de Risco Inflamação: a Inflamação destrói as sinapses neuronais e promove o mau funcionamento cerebral, podendo ser infecciosa ou não infecciosa. A Proteína Precursora da Amilóide ( APP) é capaz de estimular a manutenção das sinapses e a formação de novas, quando há nutrição adequada dos neurônios. A inflamação age negativamente sobre esta Proteína e prejudica o equilíbrio entre formação e destruição das sinapses neuronais.

A inflamação infecciosa pode ser produzida por  vírus, bactérias ou fungos e a não infecciosa pelo  uso de muito açúcar, gorduras trans e saturadas, intestino vazando, sensibilidade ao glúten, má higiene bucal, toxinas, radicais livres, proteínas glicadas, contusões, torções e ossos quebrados, etc. A Inflamação pode ser medida por vários exames, como a Proteína C-reativa, Proteina C- reativa de  alta sensibilidade, Homocisteína, relação Albumina/ Globulina do soro, proporção entre o Ômega-6 e  Ômega-3, e Interleucina-6.

4. Fator de Risco Açúcar elevado no sangue: o açúcar pode ser ingerido diretamente na mesa ou nas frutas, no leite, alimentos ricos em amido como pão branco, biscoitos, bolachas, sorvete, picolé, doces, bolos, arroz branco, batata branca e  massas brancas de macarrão, pizza, purê de batata, etc. Quando você come estes alimentos seu corpo secreta mais Insulina para impedir que a glicose aumente, pois ela é tóxica em níveis elevados e se liga a proteínas diferentes, promovendo a glicação delas.

O organismo pode então produzir  anticorpos contra as proteínas glicadas e desencadear inflamação cerebral. A hemoglobina pode ser ligada à glicose, constituindo a Hemoglobina Glicada, que mede o nível médio da glicose nas últimas três semanas, enquanto a glicemia em jejum dá o nível da glicose do  momento. Para Bredesen a glicemia em jejum normal está entre 70–90 mg/dL e a  hemoglobina glicada deve ser menor do que 5,6%.

  5. Fator de Risco Resistência à Insulina: o corpo pode não responder à ação da Insulina e se tornar resistente a ela, gerando Resistência à Insulina, que leva ao aumento da glicose no sangue e contribui para desenvolver a Doença de Alzheimer. O nível da  insulina é importante para a sobrevivência dos neurônios e esta sobrevivência diminui quando a insulina  é cronicamente alta.

6. Fator de Risco Dieta Inadequada

Pesquisas recentes comprovam que aquilo que comemos afeta nossa aparência física, se somos gordos ou magros, e nossa saúde. Afeta também nossa mente e uma dieta com quantidades adequadas de vitaminas e minerais, é fundamental para os neurônios funcionarem bem. A falta de nutrientes prejudica o funcionamento mental, os pensamentos, emoções, sentimentos e como envelhecemos, se é com alegria e desejo de viver ou tristes e dementes.  No próximo post veremos uma dieta para prevenir a Demência  e Alzheimer.

7. Fatores de Risco Hormonais: muitos hormônios são importantes para a vida das sinapses, e quando os níveis caem diminui a cognição. É o caso de hormônios da Tiróide:   a maioria das pessoas com demência ou declínio cognitivo leve tem a função tiroideana reduzida, e para fazer sua avaliação mede-se o T3 livre, T4 livre, T3 e reverso o Hormônio Estimulante da Tireoide (TSH).

Estrogênios e progesterona - os estrogênios são importantes na prevenção da demência. Mulheres com ovários removidos aos 40 anos têm o risco dobrado de sofrer de Alzheimer e o nível baixo de progesterona está associado à diminuição da memória. Testosterona: homens com testosterona baixa têm risco maior para Doença de Alzheimer. Cortisol, Pregnenolona e DHEA - altos níveis de cortisol danificam neurônios e o estresse crônico promove declínio cognitivo.  Pregnenolona: é importante para a memória, e seu nível baixo é fator de risco para o declínio cognitivo.

8. Fatores de Risco Vitamínicos:

 Vitamina E – é um protetor das membranas celulares, age como antioxidante e seu baixo nível é um fator de risco para a doença Alzheimer. Vitamina B1- é importante na formação da memória e é importante ter níveis de tiamina suficientes para a cognição saudável. Vitamina D - seu baixo nível é fator de risco para a doença Alzheimer e sua atividade reduzida está associada ao declínio cognitivo, pois ela é essencial para criar e manter as sinapses, além de  reduzir a inflamação. Vitamina B12 e B6 e B9 (Folato) – são importantes para manter a homocisteína baixa, que é importante no tratamento do Alzheimer.

 9. Fatores de Risco Alcoolismo e Drogas

O uso crônico e exagerado do álcool pode levar também à Demência Alcoólica. O uso de cocaína, crash, heroína e semelhantes promove lesões dos neurônios e altera o funcionamento cerebral.

 10. Fator de Risco Falta de Exercícios Físicos

O exercício físico contribui para retardar o envelhecimento cerebral e o aparecimento da Demência e da doença de Alzheimer, além de melhorar os processos cognitivos e a memória. Age nos hormônios, neurotrofinas e neurotransmissores.

 11. Fator de Risco Falta de Exercício Cerebral

Os exercícios cerebrais melhoram a cognição, memória, atenção, controle executivo e outras funções cerebrais. O aplicativo Brain HQ, recomendado por  Bredesen, traz exercícios eficientes para a Atenção (como a Atenção Dividida, a Decisão Dupla e outros); para a Memória (como a Rede de Memória, os Olhos da Mente e outros); para a Inteligência,Velocidade Cerebral, etc.. e
     

12. Fator de Risco Sono

O sono está associado a uma formação reduzida do amiloide, e o jejum que ocorre nele melhora a resposta do organismo à insulina. É um momento de reparo, em que aumenta o nível do hormônio do crescimento. Brendesen recomenda a pessoa dormir pelo menos 8 horas por noite.

13. Fator de Risco Excesso de Peso Corporal

Um índice de massa corporal (IMC) elevado aumenta o risco da Demência e da Doença de Alzheimer. Para calcular seu IMC divida o peso(P) pela altura(h) ao quadrado: IMC=P/h2. Se você tem 1,80 m de altura e pesa 90 quilos, seu IMC = 90/ 1,80 x1,80 = 27,77. Para uma boa cognição o IMC deve estar entre 18 e 25, logo, você deve perder peso.

 

14. Fator de Risco Genético

Fatores genéticos trazem risco para a doença de Alzheimer, mas a pessoa portadora de genes para a doença não a terá necessariamente, pois  poderá controlar outros fatores de risco. Se ela é ApoE4 positivo sua dieta será diferente da que faria se fosse negativa.

 

Referências e Links

 

1. Alzheimer's Association:  Alzheimer's Disease Facts and Figures. Alzheimers Dement 13:325-373, 2017.

2. Bredesen, D., The End of Alzheimer's: The First Program to Prevent and Reverse Cognitivo Decline.       

3. www.omicsonline.org › open-access

4. https://thewomensalzheimersmovement.org/end-of-alzheimers-dale-bredesen/

5. Post 21,”O que é o Estresse”.

6. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6320619/).

7. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6770965/.

8.https://www.google.com/search?q=brainhq&oq=brainhq&aqs=chrome..69i57j35i39j0j0i7i30l2j0i7i10i30j0i7i30j69i60.16366j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8


IMAGENS: Pixabay e imagens de “common use”.

 


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