Esta página se destina a divulgar informações sobre Educação das Emoções e Educação da Atenção. Baseia-se em livros e pesquisas realizadas por Universidades, sobre Neurociências, Medicina e Psiconeuropedagogia.
Os
posts refletem a experiência de dezenas de anos de trabalho do Autor em
instituições educacionais de ensino superior e médio, e da publicação de vários
livros e monografias sobre os temas. O material deste blog é
exclusivamente informativo e não tem finalidade terapêutica, que deve ser feita
por médicos e psicólogos.
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63 está a relação dos posts publicados e suas datas.
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Neste post você verá os conceitos de Demência e de Doença de Alzheimer, o que o doente sente, seus dados de laboratório e de imagens cerebrais e suas evolução. Quais suas causas e tipos, seus fatores de risco e os principais princípios para lidar com ele.
No post seguinte analisaremos cada fator de risco.
Qual a diferença entre Demência e
Doença de Alzheimer?
A Demência é uma doença que produz alterações da mente, na comunicação e na linguagem, produz confusão mental, perda da memória, perda da orientação no tempo e no espaço e da capacidade de planejar e processar informações recebidas pelos sentidos.
Há vários tipos de
demência e a mais frequente é a Doença de Alzheimer,
que pode comprometer severamente a memória, emoções, pensamentos e comportamentos. O
portador de Alzheimer perde progressivamente a memória para fatos recentes, a
atenção e a capacidade de elaborar conhecimentos, como calcular,e isto é denominado de “Declínio Cognitivo”. A
cognição é um processo mental que visa adquirir conhecimentos, e envolve a
atenção, percepção, armazenar na memória e
lembrar o que foi armazenado.
A cognição visa adquirir conhecimentos e envolve atenção, percepção e memória.
A questão fundamental da Demência está na transmissão das
informações de um neurônio para outro, que é prejudicada, pois as sinapses que
ligam um neurônio aos outros são lesadas, dificultando a passagem das
informações. Quando isto ocorre nos neurônios do Hipocampo, a memória é
comprometida, não podem ser recuperadas as lembranças e a pessoa fica
“esquecida”.
Na Demência a transmissão das informações entre os neurônios é prejudicada e as sinapses (ligações entre os neurônios) são lesadas.
O sintoma inicial da doença
de Alzheimer é a perda
progressiva da memória: a pessoa esquece onde
botou os óculos, as chaves, o celular, etc.
Esquecimento é a queixa inicial da doença de Alzheimer: onde botei os óculos?
Depois surgem alterações da memória de longo prazo, como o esquecimento do rosto dos filhos, parentes e
amigos, dificuldades para andar na rua e voltar para casa, se
perdendo com facilidade.
O portador de Alzheimer grave não reconhece os
familiares.
Surgem dificuldades para pronunciar palavras, alterações
na visão e distúrbios de comportamento, além de perturbações emocionais como
agressividade, crises de Raiva e de Tristeza, depressão, alucinações, ansiedade, medo e solidão, alternados
com períodos de serenidade e alegria. Diminui a capacidade de prestar atenção e de pensar logicamente, e
nos casos mais graves a pessoa perde a capacidade de falar e pensar.
Diversos
filmes obre a doença de Alzheimer retratam bem a evolução do comportamento de um
portador dela.
A
quantidade de portadores de Alzheimer aumenta com a idade.
Quais as causas da Doença de Alzheimer?
Dr. Dale Bredesen, diretor da pesquisa
sobre doenças neurodegenerativas da Universidade da Califórnia, publicou em
2018 o livro “The End of Alzheimer's: The First Program to Prevent and
Reverse Cognitivo Decline” (O Fim do Alzheimer: O Primeiro Programa para Prevenção
e Reversão do Declínio Cognitivo). Nele identificou, depois de 20 anos de
pesquisas, uma série de mecanismos que interferem na doença e desenvolveu um
programa inovador para seu tratamento e reversão, o ReCODE.
Livro de Bredesen sobre Alzheimer.
Em outubro de 2019, ele publicou o artigo “Reversal of Cognitive Decline: 100 Patients” ( Reversão do Declínio Cognitivo: 100 pacientes), onde mostra bons resultados no tratamento de 100 pacientes e propõe o Protocolo ReCODE (Reversão do Declínio Cognitivo),
( www.omicsonline.org ›open-access).
Segundo Bredesen o mal de Alzheimer, na
sua forma simples ou na grave,
atinge cerca de 15%
da população, e pode começar até 20 anos antes do diagnóstico ser dado, pois
a doença se desenvolve sem nenhuma manifestação.
Para
ele o declínio cognitivo do Alzheimer resulta da ação
de três ameaças ao cérebro:
1-
Inflamação, devida
a agentes inflamatórios como o açucar;
2-
Atrofia, devida a falta dos nutrientes necessários ou da falta de hormônios ou de
fatores necessários à cognição;
3- Tóxicos
agindo sobre os neurônios, tanto vindos de organismos vivos quanto de metais como mercúrio, chumbo, e outros.
Tanto a inflamação quanto a falta de apoio à cognição dependem de vários fatores: da dieta, da atividade da pessoa, dos seus genes, do estresse que ela suporta e de como a pessoa lida com ele. Os fatores causadores das ameaças citadas podem ser identificados e podemos agir sobre eles. (https://thewomensalzheimersmovement.org/end-of-alzheimers-dale-bredesen/).
Estão dentre as causas de Demência e da Doença de Alzheimer: o estilo de vida da pessoa; o que ela come; o que ela bebe; como ela vive; se ela tem vida sedentária; se ingere muito açúcar; dorme pouco; usa alimentos processados; se ela se expõe a tóxicos e a muitas inflamações.
O mal de Alzheimer depende do estilo de vida da pessoa.
Quais os fatores de risco para
a Demência e Doença de Alzheimer?
Segundo Bredesen 36 fatores
podem produzir a Doença de Alzheimer. E os compara aos buracos que ficaram num
telhado exposto a uma tempestade, com 36 orifícios: se o dono da casa
não quiser que caia água dentro dela quando chover, deve consertar todos eles e
não só alguns. Se diversos fatores causam o mal de Alzheimer, o médico deve
tratar o maior número possível para obter os melhores resultados.
Se há 36 buracos no telhado, todos devem ser fechados, para a chuva não entrar na casa.
Para Bredesen os remédios hoje usados para tratar a Demência e a Doença de Alzheimer não produzem bons resultados porque não agem sobre todas suas causas. Por isto propôs um protocolo, o ReCODE, que recomenda identificar e agir sobre as diversas causas da doença, fazendo para isto os exames necessários.
Fatores
de risco para Demência e Doença de Alzheimer:
▪
Idade maior do que 40 anos;
Aos 40 anos podem começar os processos que levam à Demência e Alzheimer.
▪
Alimentação rica em açúcar, que aumenta a glicemia e pode promover Resistência
à Insulina (pão branco, pizza,etc.).
Comer muito açúcar (pizza, etc.) é fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪ Estresse crônico: deixa o cortisol permanentemente
elevado.
Estresse crônico é grande fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪ Falta de exercício físico.
Falta de exercícios físicos é fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪ Falta de exercícios cerebrais, como por exemplo
praticando através do Brain hq..
Falta de exercícios cerebrais é fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪ Dormir menos de 8 horas por dia.
Dormir menos de 8 horas por dia é fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪ Excesso de peso, medido pelo IMC (Índice de Massa Corporal).
Excesso de peso é um fator de risco para Demência e Alzheimer.
▪
Inflamação com ou sem infecção.
▪
Fator Genético: APOE4 e outros genes;
▪
Alcoolismo, mesmo moderado é fator de risco.
O Alcoolismo é fator de risco muito grande para a Demência e Alzheimer.
▪
Vício em drogas:
cocaína, maconha e semelhantes.
O Vício em drogas é fator de risco grande para a Demência e Alzheimer.
▪
Hormônio T3 livre e hormônios da tireoide baixos, Estrógenos baixos,
Testosterona baixa;
▪
Zinco baixo, Selênio baixo, Cobre alto, chumbo alto, Intoxicação por mercúrio
ou arsênico.
▪
Intestino "vasando" (Síndrome de Intestino Permeável);
▪
Homocisteina alta, Magnésio baixo, Barreira hemoliquórica permeável;
▪
Níveis baixos de Vitaminas
E, B1, D3, B12, C, B6 e B9;
▪
Sensibilidade ao glúten e outras relacionadas.
▪ Presença de Autoanticorpos, Toxinas ou Função
mitocondrial comprometida.
Quais os Princípios para Prevenir
a Doença de Alzheimer?
Os princípios básicos para evitar a Demência e o Alzheimer são:
Primeiro Princípio: Prevenir e reduzir a Inflamação.
A Inflamação é a resposta do corpo ao ataque feito por agentes infecciosos ou por proteínas danificadas pelo açúcar, por gorduras saturadas ou gorduras trans (gorduras artificiais presentes em produtos) e pelo gluten. Os agentes infecciosos podem ser vírus, bactérias, fungos e parasitas, que são combatidos pelo sistema imunológico com o aumento da produção de leucócitos e de anticorpos.
Para responder à inflamação de forma continuada e às ameaças crônicas, o organismo produz Amiloide, que é uma proteína elaborada na medula óssea e depositada em vários tecidos ou órgãos. A Amiloide forma placas no cérebro do portador de Alzheimer, que caracterizam a doença.
Bredeson acredita que pessoas que tiveram bom nível educacional e praticaram atividade intelectual regular ao longo da vida, podem ter uma quantidade de sinapses suficiente para compensar a perda das resultantes da ação das placas amiloides. Para o cérebro funcionar bem as sinapses devem resistir à ação da Amiloide.
Placas de Amiloide são encontradas no cérebro do portador de Alzheimer.
Inflamação cerebral produzida
por infecção
No cérebro de uma pessoa que morreu com Alzheimer podem ser
encontradas bactérias originadas na boca e no nariz, vírus de herpes labial, etc. O cérebro reage a elas produzindo Amiloide,
mas pode haver exagero nesta produção e ele matar as sinapses e os neurônios
que deveria proteger. Primeiro diminui a função da sinapse afetada e depois suas estruturas são destruídas.
Para prevenir e reverter o declínio cognitivo é necessário tratar as infecções existentes e melhorar a capacidade do sistema imunológico de eliminar os agressores, evitando assim a inflamação cerebral crônica. Atenção particular deve ser dada aos abcessos dentários, gengivites, sinusites e otites infecciosas e à herpes labial.
Para prevenir Alzheimer tratar infecções da boca, ouvido e seios faciais.
Inflamação cerebral produzida sem infecção
A inflamação sem infecção surge devido à ingestão excessiva de açúcar e gorduras saturadas e trans, ou de alimentos com alto teor de glúten, que deve ser evitado ao máximo.O cérebro responde produzindo placas amiloides para combatê-las. Glúten, laticínios e grãos podem causar “vazamento no intestino”, sendo então desenvolvidos orifícios microscópicos nas paredes intestinais, e através deles passam fragmentos de alimentos e bactérias, que entram no sangue e chegam ao cérebro. O Sistema Imunológico os reconhece como agressores e os ataca.
Um dos objetivos do programa ReCODE é
identificar e reverter a inflamação crônica, eliminando da dieta agentes capazes
de produzir inflamação.
O organismo precisa de pouca glicose por dia, apenas cerca de 15 g
( e uma quantidade muito maior é ingerida em apenas um refrigerante médio).
Para levá-la para dentro das células o corpo produz mais insulina, mas ele pode se tornar resistente aos
efeitos dela.
Para diminuir a insula no
sangue o organismo produz a Enzima Degradadora da Insulina (IDE), que tem
também a capacidade de degradar o Amiloide. Quando isto ocorre, aumenta a
inflamação e o risco de surgir a Doença de Alzheimer, por isto uma parte importante do tratamento é reduzir o nível de glicose no sangue e a resistência à insulina.
Segundo Princípio: Promover bom nível dos hormônios, de fatores tróficos e de nutrientes. Deve haver no sangue um bom nível de hormônios, fatores tróficos e nutrientes, para estimular as atividades do cérebro e fortalecer as sinapses. Quando o cérebro está com poucos compostos que estimulam as sinapses responde produzindo mais Amiloide.
Entre os elementos que fortalecem as
sinapses estão o Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF), que pode
ser aumentado pelo exercício físico; hormônios como estradiol e testosterona, que podem ser aumentados através de prescrições e nutrientes como vitamina D e folato.
Os neurônios e suas sinapses são estimulados pelos hormônios.
A doença de Alzheimer pode ser causada por processos que induzem inflamação e resistência à insulina, pela deficiência hormonal, pela redução da vitamina D e do Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) ou de fatores neurotróficos relacionados, além de outros nutrientes e fatores de apoio. Quando o médico sabe todos estes fatores aumentada a possibilidade dele reverter o declínio cognitivo.
Terceiro Princípio - atuar sobre as Toxinas: que podem vir de metais (como mercúrio e cobre), de fungos ou outros seres vivos, devendo ser identificadas e enfrentadas devidamente.
Quais os tipos de Doença de Alzheimer?
Bredesen considera três tipos de Doenças de Alzheimer - 1, 2 e 3 - e acha importante identificar o tipo existente no doente, para poder personalizar o tratamento, realizando os exames de laboratório e de imagens necessários para o diagnóstico.
O Tipo 1, é o inflamatório ou "quente”, e os sintomas aparecem em torno dos 50-60 anos. Há uma tendência genética e uma inflamação do cérebro, havendo aumento do volume do hipocampo, órgão responsável pela memória de longo prazo, e de outras áreas cerebrais. A doença começa com perda da capacidade de reter novas informações e de armazená-las, e da capacidade de ter lembranças antigas, de falar, fazer cálculos e escrever.
O Tipo 2 é o atrófico ou “frio” e se caracteriza pela falta de hormônios (como os da tireoide), de vitaminas (como das Vitaminas D3 e B12), pela presença de Resistência à Insulina, da diminuição de Fatores de Apoio Cerebral e do aumento de volume do hipocampo . Não há sinais de inflamação. Os sintomas são os mesmos do tipo 1 e surgem em idade mais avançada.
O Subtipo 1,5 é chamado
de “doce”, resulta de uma mistura dos tipos 1 e 2, e envolve os processos inflamatório e atrófico. O
doente tem resistência à insulina e inflamação induzida pela glicose.
.
O Tipo 3 é o tóxico ou “vil” e
se caracteriza pela ação no cérebro de tóxicos e diminuição de volume do
hipocampo. Aparece entre 40 e 60 anos, depois de grandes períodos de estresse, e começa com dificuldades
com números, com a fala e a organização, além da perda da memória recente e antiga.
♦♦♦
No Post 76 veremos os Fatores de Risco principais.
♦♦♦
Agradecemos a valiosa colaboração do Prof. Gilson
Vieira, através de sugestões e revisão do
texto.
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Compartilhe e divulgue este Post para termos pessoas
com mais bem-estar, mais tranquilidade e um mundo
melhor!
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Resumo
1. A Demência é uma doença que produz várias alterações na mente: na comunicação, na linguagem, confusão mental, perda da memória, desorientação no tempo e no espaço, perda da capacidade de planejar e de processar informações recebidas pelos sentidos.
Há
vários tipos de Demência e a mais
frequente é a Doença de Alzheimer, que pode comprometer severamente a
memória, emoções, pensamentos e comportamentos. A pessoa perde progressivamente
a memória para fatos recentes, a atenção e a capacidade de elaborar
conhecimentos, e isto é denominado de “Declínio Cognitivo”.
2. A questão fundamental da Demência está na transmissão das
informações de um neurônio para outro, pois as sinapses que os ligam são
lesadas, e as informações não passam. Quando isto ocorre no Hipocampo, a
memória é comprometida e a pessoa fica “esquecida”.
3. O sintoma inicial da doença de Alzheimer é a perda da memória: a
pessoa esquece onde botou os óculos, as chaves, o celular, etc. Depois surgem
alterações da memória de longo prazo, como o esquecimento do rosto dos filhos, parentes
e amigos, dificuldades para andar na rua e de voltar
para casa, se perdendo com facilidade.
Depois
aparecem dificuldades para pronunciar palavras, alterações na visão e distúrbios
de comportamento, além de perturbações emocionais como agressividade, crises de raiva e tristeza, depressão, alucinações,
ansiedade, medo e solidão, alternados com períodos de serenidade e alegria. Diminui a capacidade de prestar atenção e de
pensar logicamente, e nos casos mais graves é perdida a capacidade de falar e pensar.
4. Segundo Bredesen, o mal de Alzheimer atinge cerca de 15% da população, e pode
começar até 20 anos antes do diagnóstico de ser dado, pois a doença não se
manifesta no início. O declínio cognitivo resulta da ação de três ameaças
ao cérebro: inflamação, devida a agentes inflamatórios; atrofia, consequência
da falta dos nutrientes, ou da falta de hormônios ou de fatores necessários à
cognição; ou da ação de tóxicos sobre os neurônios.
5. Segundo Bredesen 36 fatores podem produzir a Doença de Alzheimer e ele os compara aos buracos que ficam
no telhado de uma casa exposta a uma
tempestade, que ficou com 36 orifícios. Se o dono da casa não quiser que caia mais
água nela quando chover, deve consertar todos os buracos e não só alguns. São
causas da demência e da Doença de Alzheimer: o estilo de vida da pessoa; o que ela
come; o que ela bebe; como ela vive; se tem vida sedentária; se come muito
açúcar; se dorme pouco; se usa alimentos processados; se é exposta a tóxicos e se
tem muitas inflamações.
6. São fatores
de risco de ter Demência e Doença de Alzheimer: idade
maior do que 40 anos; alimentação rica em açúcar, que aumenta a glicemia e pode
promover Resistência à Insulina; estresse crônico, que promove aumento continuado de cortisol; falta de exercício
físico; falta de exercícios cerebrais; dormir menos de 8 horas por dia; excesso
de peso; inflamação com ou sem infecção; fator Genético: APOE4 e outros genes;
alcoolismo, mesmo moderado.
Também o vício em drogas: cocaína, maconha e semelhantes; hormônio T3 livre e hormônios
da tireoide baixos, Estrógenos baixos, Testosterona baixa; zinco baixo, Selênio
baixo; Cobre alto, chumbo alto; Intoxicação por mercúrio ou arsênico; intestino
"vasando" (Síndrome de Intestino Permeável); homocisteina alta; Magnésio
baixo, Barreira hemoliquórica permeável;
níveis baixos de Vitaminas
E, B1, D3, B12, C, B6 e B9; sensibilidade
ao glúten e outras relacionadas; autoanticorpos, toxinas e função mitocondrial
comprometida.
7. Os princípios básicos para
evitar a Demência e o Alzheimer são:
Primeiro: Prevenir
e reduzir a Inflamação, que é
a resposta do corpo a agentes
infecciosos ou a proteínas danificadas pelo açúcar, ou por gorduras saturadas ou gorduras trans e glúten.
Os agentes infecciosos podem ser vírus, bactérias, fungos e parasitas, e devem
ser tratados. Para responder à inflamação o organismo forma placas de Amiloide no cérebro.
Segundo: Promover bom nível de hormônios e de fatores tróficos e
nutrientes. Isto estimula as atividades do cérebro e fortalece as
sinapses, que passam informações de um neurônio para outro. Quando
o cérebro está com poucos destes compostos
responde produzindo mais Amiloide. Entre os elementos que fortalecem as sinapses estão o
Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro (BDNF) - que pode ser aumentado pelo
exercício físico; hormônios como estradiol e testosterona; e nutrientes
como vitamina D e folato.
Terceiro: Atuar sobre as toxinas. Elas podem vir de metais, como o mercúrio e
cobre, de fungos ou de outros seres vivos.
8. Bredesen considera três tipos de Doenças de Alzheimer e acha essencial identificá-lo, para o tratamento ter bons resultados. Para o diagnóstico correto são realizados exames de laboratório e de imagens.
O
Tipo 1, é o inflamatório ou “quente”, com sintomas aparecendo em torno dos 50-60 anos. Há uma tendência
genética e inflamação do cérebro, com aumento do volume do hipocampo, responsável pela memória de longo prazo, além de outras áreas cerebrais. A
doença começa
com a perda de capacidade de
armazenar e reter novas informações, e a incapacidade de relembrar
as antigas. Depois podem ser prejudicadas as capacidades de falar, fazer cálculos
e escrever.
O Tipo 2 é o atrófico ou “frio”, caracterizado pela deficiência de hormônios
(como os da tireoide), de vitaminas (como da Vitamina D3 e B12), presença de
resistência à Insulina, diminuição de Fatores de Apoio Cerebral e aumento de
volume do hipocampo. Os sintomas são iguais aos do tipo 1, nas aparecem em idade
mais avançada. Não há sinais de inflamação.
O Subtipo 1,5, chamado de “doce”, é uma mistura dos tipos 1 e 2, envolvendo os processos inflamatório
e o atrófico. O doente tem resistência à insulina e inflamação induzida
pela glicose.
O
Tipo 3 é o tóxico ou “vil” e se caracteriza pela ação no
cérebro de tóxicos e diminuição de volume do hipocampo. Aparece entre 40 e 60 anos, depois de
grandes períodos de estresse, e começa com dificuldades
com números, com a fala e com a organização, além da perda da memória recente e antiga.
REFERÊNCIAS E LINKS
1.Bredesen, D., The End of Alzheimer's: The First Program to Prevent and Reverse Cognitivo Decline,
2. www.omicsonline.org ›open-access.
3. https://thewomensalzheimersmovement.org/end-of-alzheimers-dale-bredesen/
IMAGENS: Pixabay e imagens de “common use”.
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